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Avaliação da incapacidade relacionada ao pescoço em idosos com disfunção temporomandibular atendidos em um ambulatório de dor orofacial (Gedo-Fisioterapia - FM00.2015.PJ.0264)

Author(s): Alves, Bruno Wesley de Freitas ; Mendes, Luana Maria Ramos ; Oliveira, Fernando Virgílio Albuquerque de ; Negreiros, Wagner Araújo de ; Fiamengui, Lívia Maria Pinto Sales ; Almeida, Gabriel Peixoto Leao

Date: 2021

Origin: Oasisbr

Subject(s): Disfunção temporomandibular; Dor orofacial; Pescoço - Doenças; Idosos - Saúde e higiene


Description

Disfunção Temporomandibular (DTM) é um termo que engloba uma série de desordens que afetam a articulação temporomandibular, os músculos mastigatórios e estruturas associadas, sendo caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas peculiares, que podem incluir ruídos articulares, dores e limitação dos movimentos mandibulares. Estudos têm mostrado que indivíduos com DTM, além de apresentarem dor na região crâniomandibular, também apresentam mais dor cervical. Portanto, a avaliação de pacientes com DTM não deve se basear apenas na análise do sistema musculoesquelético diretamente envolvido. A região cervical também deve ser avaliada. Este trabalho teve como objetivo avaliar a incapacidade relacionada ao pescoço (IP) em idosos com DTM. A coleta de dados foi realizada no Ambulatório de Dor Orofacial da Universidade Federal do Ceará. A escolha dos idosos foi por conveniência. Dez idosos com idade média de 64,2±3,4 anos responderam ao Índice Anamnésico de Fonseca (IAF) e ao Índice de Incapacidade Relacionada ao Pescoço (IIRP). O IAF avalia o grau de severidade da DTM e é composto por dez perguntas que mensuram a funcionalidade do sistema estomatognático e dos componentes orofaciais. O IIRP avalia a incapacidade relacionada à cervicalgia em dez itens associados à dor, atividades de vida diária e concentração. Todos os idosos entrevistados possuíam DTM, segundo o IAF, sendo que 50% apresentaram DTM severa, 30% moderada e 20% leve. A maioria dos idosos com DTM apresentaram algum nível de IP. Apenas um dos idosos avaliados não apresentou IP, enquanto 50%, 30% e 20% deles expressaram IP severa, moderada e mínima, respectivamente. Diante dos resultados, pode-se perceber a presença de comprometimento na funcionalidade do pescoço em grande parte dos idosos que apresentaram sinais e sintomas de DTM. Portanto, deve-se avaliar a região cervical para ver seu nível de comprometimento em pacientes com DTM, a fim de traçar um plano de tratamento eficaz para a melhora do quadro clínico.

Document Type Other
Language Portuguese
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