Author(s): Gonçalves, Ana Rita Veloso ; Galvão, Ana Maria
Date: 2016
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10198/13683
Origin: Biblioteca Digital do IPB
Subject(s): Bloco operatório; Stress; Enfermeiros perioperatórios
Author(s): Gonçalves, Ana Rita Veloso ; Galvão, Ana Maria
Date: 2016
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10198/13683
Origin: Biblioteca Digital do IPB
Subject(s): Bloco operatório; Stress; Enfermeiros perioperatórios
No Bloco Operatório (BO) o trabalho desenvolvido é complexo e intenso no sentido de prestar cuidados a doentes em estado crítico, requerendo dos profissionais a aquisição de conhecimentos contínuos e grande resistência ao stress. Este estudo aborda a temática do stress em enfermeiros perioperatórios, procurando conhecer as principais causas de stress e problemas de saúde nestes e identificar medidas minimizadoras de stress no BO. Desenvolveu-se um estudo não experimental, de índole quantitativo, correlacional, num plano transversal. Foram aplicados três instrumentos de avaliação, Maslach Burnout Inventory, Nurse Stress Index e Inventário de Resolução de Problemas e ainda um questionário auto-preenchido, relativo às caraterísticas demográficas e profissionais dos inquiridos. Os principais resultados, foram que a amostra exibe um considerável nível de stress, situando-se os valores médios aproximados dos valores médios teóricos. As subescalas Lidar com doentes e família; Carga de trabalho e Clima organizacional apresentaram os scores médios mais elevados. As causas apontadas como mais stressantes foram: relações interpessoais, situações de urgência/emergência, estrutura física do serviço, doentes críticos, volume de trabalho, carga horária excessiva, falhas de equipamento/material e pressão laboral a que se sentem sujeitos. Como medidas minimizadoras de stress, os participantes privilegiaram: Melhorar a comunicação entre os elementos da equipa multidisciplinar; Melhorar as condições de trabalho; Existência de protocolos de atuação específicos para cada uma das intervenções cirúrgicas; Redução da pressão laboral e Formação contínua e Jornadas de atualização sobre BO. Os problemas de saúde apontados foram: falta de vontade para se levantar de manhã, irritabilidade, palpitações, insónias e cefaleias.