Author(s): Pimenta, Miguel Jorge Pinto
Date: 2015
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/11331
Origin: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL
Subject(s): Antiagregante plaquetário; Plaquetas; Hemostase; Hemorragia
Author(s): Pimenta, Miguel Jorge Pinto
Date: 2015
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/11331
Origin: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL
Subject(s): Antiagregante plaquetário; Plaquetas; Hemostase; Hemorragia
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
As plaquetas desde cedo suscitaram grande curiosidade à comunidade científica, daí que após a sua descoberta, se tenha aprofundado o conhecimento do seu processo fisiológico, a nível do organismo, ficando provada a sua importância na hemostase. Contudo, mais tarde, veio a verificar-se que as plaquetas estavam relacionadas com o agravamento da aterosclerose, que poderia resultar em doenças como AVC e enfarte do miocárdio. Com isto, diversas terapêuticas antiagregantes plaquetárias foram desenvolvidas, com o objectivo de impedir estas doenças. A terapêutica antiagregante plaquetária, tal como o nome indica, inibe a agregação plaquetária, sendo que esta inibição, pode ocorrer a diversos níveis, de destacar diversos receptores e enzimas considerados indispensáveis à activação das plaquetas, daí que com base nos alvos farmacológicos, são distinguidas assim diferentes classes de antiagregantes plaquetários. No entanto, estes antiagregantes são incapazes de diferenciar a acção fisiológica das plaquetas, na resposta a hemorragias, da sua acção patológica. Como tal, devido à acção inespecífica dos antiagregantes plaquetários, o efeito adverso mais associado a esta terapêutica, é sem dúvida, o risco acrescido de hemorragias, efeito que numa dupla terapêutica antiagregante plaquetária assume um papel mais crítico. Sendo esta associação antiagregante plaquetária, indicada em casos de complicações isquémicas prévias ou até mesmo na utilização de stents coronários, visto que somente estas estruturas metálicas, ao serem introduzidas nos vasos sanguíneos, não impedem fenómenos de reestenose, daí que tenham necessidade de serem acompanhadas de uma dupla terapêutica antiagregante plaquetária. A duração deste regime terapêutico e os tipos de antiagregantes usados em associação ainda é motivo de debate. No futuro, tenciona-se desenvolver o “antiagregante plaquetário perfeito”, cuja acção antiagregante, não interfira minimamente com a hemostase, para isso têm sido feitas várias investigações, na tentativa de optimizar quer a segurança, quer a eficácia, com o objectivo de melhorar os resultados clínicos em doenças cardiovasculares.