Author(s): Carnall, Madalena Sousa
Date: 2014
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/13065
Origin: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL
Subject(s): Anticorpos monoclonais; Hibridoma; Rato transgénico; Display technologies
Author(s): Carnall, Madalena Sousa
Date: 2014
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/13065
Origin: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL
Subject(s): Anticorpos monoclonais; Hibridoma; Rato transgénico; Display technologies
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Os anticorpos são uma das defesas mais importantes do nosso organismo. Desde 1972, que foi possível produzir anticorpos monoclonais (mAbs) através de várias técnicas, como a técnica do hibridoma, a técnica do rato transgénico e as display technologies. Depois do desenvolvimento destas três grandes técnicas, a indústria tem-se focado no aperfeiçoamento, no aumento da produtividade, e na engenharia celular em modificações das características do produto final e na criação e no desenvolvimento de fragmentos de anticorpos monoclonais. Os fragmentos de anticorpos monoclonais são moléculas terapêuticas de baixo peso molecular, o que lhes permite penetrar mais facilmente no alvo terapêutico. Assim, é possível fundir estas moléculas com outras moléculas, conduzindo-as até ao alvo. A produção em larga escala dos mAbs pode ser dividida em três processos: o processo upstream, o processo de fermentação/produção da cultura de células e o processo downstream. Depois de criados, desenvolvidos e produzidos, os anticorpos monoclonais são submetidos a ensaios clínicos com o objectivo de virem a ser aprovados para utilização clínica. Os mAbs são utilizados em muitas áreas, sendo a de maior importância a medicina, e são utilizados em diagnóstico e terapêutica, em várias doenças, como por exemplo, auto-imunes, cardiovasculares, infecciosas e cancro. Os primeiros mAbs perderam e outros estão quase a perder as suas patentes, tornando possível a produção de “genéricos”, os biossimilares, que serão comercializados a preços mais baixos. Assim, as empresas farmacêuticas têm vindo a apostar no desenvolvimento de biossimilares, pois criam concorrência no mercado, através da redução do preço. Os anticorpos monoclonais continuam e continuarão, a ser objecto de estudo nos próximos anos.