Author(s):
Garcia, Inês F. Rodrigues A.
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/14139
Origin: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL
Subject(s): Contracepção oral; Contraceptivos orais; Interacções farmacológicas; Farmacêutico
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
O desenvolvimento de métodos contraceptivos permitiu uma diminuição importante da mortalidade infantil, e a possibilidade de planeamento familiar por parte das mulheres. A contracepção oral surge na década de 60, e tornou-se no método mais frequente e o mais eficaz. Os contraceptivos orais (CO) são constituídos, na sua maioria, por um componente estrogénico e um componente progestativo, que juntamente provocam a diminuição da produção de estradiol, regulação da proliferação do endométrio e supressão da ovulação. Os CO causam alguns efeitos adversos que se podem tornar graves. No entanto, os benefícios, mesmo não contraceptivos, compensam este risco. Interacções farmacocinéticas e farmacodinâmicas não farmacológicas podem ocorrer com os CO, provocando alterações na sua eficácia e severidade de efeitos adversos. Situações como obesidade, consumo de tabaco, álcool, cafeína, hipericão e toranja, vão interferir com os níveis dos CO, enquanto que estes também podem provocar alterações nos níveis de várias vitaminas e minerais. Cabe aos profissionais de saúde, principalmente ao farmacêutico comunitário, a responsabilidade de orientar e aconselhar da melhor forma as mulheres utilizadoras de CO, de modo a diminuir efeitos adversos e interacções. As interacções não farmacológicas não devem ser negligenciadas, já que são tão importantes quanto as interacções farmacológicas. Assim, deverão ser igualmente mais investigadas no futuro, para que profissionais de saúde e consumidores estejam informados acerca deste assunto.