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Contacto pele-a-pele

Author(s): Valente, Tânia

Date: 2011

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/15820

Origin: Escola Superior de Enfermagem de Lisboa

Subject(s): Enfermagem materno-infantil; Enfermagem obstétrica; Aleitamento materno; Contacto fisico; Neonatologia; Amamentação


Description

Mestrado, Enfermagem em Saúde Materna e Obstetrícia, 2011, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa

Objectivo: Dar a conhecer o percurso ao longo do EC, de modo a desenvolver competências que permitam a prestação de cuidados de enfermagem especializados, especificamente, fundamentar a prática do contacto pele-a-pele após o nascimento e sua importância para o estabelecimento da amamentação promovido pelo EESMO, baseada na evidência científica. Métodos: Foi utilizada a revisão sistematizada da literatura para fundamentar a prestação de cuidados e a observação participante como metodologia de trabalho em contexto de EC, recorrendo a processos de negociação com as mulheres/famílias, com os pares e restante equipa multidisciplinar como estratégia, no desenvolvimento das actividades. Resultados: Da observação participante: os 42 partos eutócicos que realizei durante o EC, 36 díades desejaram e realizaram contacto pele-a-pele mãe-bebé após o nascimento (durante cerca de 30/40 minutos) e estabeleceram a amamentação precoce (1ª hora de vida do RN), as restantes díades, apesar de informadas acerca dos benefícios destas práticas optaram por não as realizarem, o que foi respeitado pela equipa. Da revisão sistematizada da literatura surgiram achados de que o contacto precoce pele-a-pele mãe-bebé, e a sucção precoce são de grande contribuição para o aleitamento materno e para o aumento da sua duração e exclusividade, importa no entanto reforçar que compreender a mulher/casal como seres do mundo, possuindo 3 esferas – mente, corpo e alma - influenciadas pelo conceito do Eu (WATSON, 2002), garantindo-lhes opções informadas no seu projecto de saúde. Considerações Finais: Importa salientar que enquanto profissional de referência para o casal grávido, o EESMO deve promover o crescimento mental-espiritual para o Eu da cada utente (WATSON, 2002) respeitando as decisões do casal, demonstrando sensibilidade para consigo e para com os outros, permitindo-lhes expressão de sentimentos positivos e negativos (WATSON, 2002), garantindo-lhes opções informadas, baseadas na evidência científica. O 4º passo da IHAB só faz sentido quando tem significado para a mulher/casal, garantindo-lhe um ambiente protector e/ou correctivo mentalmente, fisicamente, socialmente e espiritualmente (WATSON, 2002).

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Félix, Maria Teresa; Delgado, Maria João
Contributor(s) Repositório Comum
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