Author(s): Carreira, Priscila Nogueira
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/15916
Origin: Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Subject(s): Erros de medicação; Medicamentos; Pediatria; Qualidade dos cuidados de enfermagem
Author(s): Carreira, Priscila Nogueira
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/15916
Origin: Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Subject(s): Erros de medicação; Medicamentos; Pediatria; Qualidade dos cuidados de enfermagem
Mestrado, Enfermagem Saúde Infantil e Pediatria, 2013, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
A ocorrência de erros de medicação na prestação de cuidados de saúde é inevitável, contudo para aprender com eles é necessário que estejam documentados. Recorrendo a uma abordagem qualitativa, procurou-se analisar a opinião que os enfermeiros prestadores de cuidados têm da sua prática no que se refere aos determinantes do erro terapêutico, estratégias de intervenção utilizadas e práticas de notificação na prestação de cuidados de enfermagem ao doente pediátrico numa Unidade de Cuidados Intensivos de Pediatria, num hospital de Lisboa. O método seguido foi o estudo de caso, através do qual se pretendeu conhecer o fenómeno em estudo, utilizando como técnica o relato de incidentes críticos, procedendo-se à posterior análise de conteúdo dos mesmos. A prevalência dos erros de medicação é influenciada pelo ambiente onde decorre a prestação de cuidados. A capacidade de comunicar de uma forma estruturada e segura com os diferentes elementos da equipa é um fator que contribui para a redução do erro de medicação. Os erros de medicação podem ocorrer em diferentes fases do processo do medicamento, os enfermeiros têm um papel fulcral na sua prevenção. A notificação dos erros de medicação deve ser visto como um instrumento que procura a realização de boas práticas baseadas no melhor conhecimento científico e a excelência do cuidar, com contributos diretos na diminuição dos erros de medicação. Os erros de medicação podem resultar em morbilidade, mortalidade, aumento na monitorização e nos gastos em cuidados assim como retardar a alta hospitalar. Desta forma, poderemos constatar que os erros de medicação acarretam custos humanos, económicos e sociais. Existe sempre espaço para aprender mesmo que essa aprendizagem seja decorrente de um erro.