Author(s): Roldão, Rute Alexandra Cardoso
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/15985
Origin: Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Subject(s): Enfermagem psiquiátrica; Transtornos do comportamento em crianças; Terapia de grupo; Saúde mental; Psicoterapia de grupo; Criança
Mestrado, Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, 2011, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Este relatório pretende descrever e reflectir sobre terapia de grupo com crianças em idade escolar que apresentam perturbações do comportamento da linha do agir, classificados como agressivos. Foi realizado durante um período de estágio do Mestrado em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, que incluiu dois contextos distintos: hospitalar e comunitário. Foram desenvolvidas actividades no serviço de internamento em conjunto com a equipa multidisciplinar, sendo que as actividades de grupo desenvolvidas no âmbito do Hospital Dia apresentam maior evidência, no sentido em que os objectivos deste trabalho estão direccionados para esta intervenção em ambulatório. O grupo é composto por 6 crianças entre os 11-12 anos sendo que um dos elementos já completou 13 anos, com uma frequência de uma vez por semana com a duração de 90 minutos. Constatou-se a importância da intervenção psicoterapêutica de grupo não só através do confronto com os pressupostos teóricos, mas também da experiência vivida, pois o grupo é um espaço onde é possível reflectir sobre comportamentos, sentimentos e emoções, que emergem da partilha em grupo. A reflexão desenvolvida pelos terapeutas no final das 27 sessões, as reuniões de supervisão realizadas com o Director Clínico do Hospital de Dia, a monitorização da evolução das crianças com os médicos de referência que as acompanham, assim como a mobilização de indicadores (motivação/participação, assiduidade, satisfação parental) permitiram verificar a evolução do grupo de forma qualitativa. Este trabalho reflecte o início de um percurso, sendo que os resultados obtidos fornecem algumas pistas sobre a evolução das crianças e da autora, enquanto enfermeira a iniciar a sua prática clínica em saúde mental.
