Author(s):
Serrão, Maria Inês Pereira
Date: 2014
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/16343
Origin: Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Subject(s): Adolescente; Enfermagem; Cuidados de enfermagem; Qualidade dos cuidados de enfermagem
Description
Mestrado, Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria, 2014, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
A Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002), considerando prioritária a saúde dos adolescentes, conceptualiza serviços de saúde amigos do adolescente (adolescent friendly health services) com características apropriadas às suas necessidades. Os adolescentes são habitualmente saudáveis e recorrem pouco aos serviços de saúde, resolvendo os seus problemas agudos de saúde nos serviços de urgência (Fonseca, 2012), portanto, é fundamental a atuação do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde da Criança e do Jovem (EEESCJ) na promoção da qualidade do atendimento ao adolescente, particularmente em serviços de urgência pediátrica. O enfermeiro procura, a partir da perspetiva da qualidade de cuidados, adequar as suas intervenções às necessidades de desenvolvimento, de saúde e de atendimento dos adolescentes, favorecendo a proteção e melhoria da sua saúde e bem-estar. O presente relatório de estágio explicita o percurso de desenvolvimento académico, pessoal e profissional de uma enfermeira de cuidados gerais que se propõe ser enfermeira especialista e mestre em enfermagem, no qual a aprendizagem se centrou no desenvolvimento de competências para prestação de cuidados especializados à criança/jovem e família. De acordo com o problema identificado em contexto de trabalho e com o autodiagnóstico das necessidades de aprendizagem, foram previamente selecionados os contextos de estágio e definidos os objetivos, as atividades e as competências a desenvolver em cada local, recorrendo a uma metodologia reflexiva, na procura da evidência científica, de forma particular no âmbito da problemática em estudo. Enquadrada nos cuidados centrados na família e na parceria de cuidados, a perspetiva de orientação das práticas de cuidados beneficiou igualmente da Teoria das Transições de Afaf Meleis (Meleis, 2007) pela área de intervenção ser a adolescência, tratando-se de um período de grandes transições, com necessidades de desenvolvimento específicas e consequentes mudanças no atendimento em saúde.