Author(s): Ferreira, Inês Maria Brito
Date: 2016
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/17182
Origin: Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Subject(s): parturiente; posições verticais; trabalho de parto
Author(s): Ferreira, Inês Maria Brito
Date: 2016
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/17182
Origin: Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Subject(s): parturiente; posições verticais; trabalho de parto
No contexto do 5º Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL), sistematizamos neste documento a análise crítica do percurso de desenvolvimento de competências realizado no estágio com relatório. Em 1996, a Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgou a importância da promoção de posições verticais durante o trabalho de parto (TP), considerando-as como “Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas” (OMS, 1996, p. 1). Face ao distanciamento encontrado entre as considerações da OMS e a realidade portuguesa (Associação Portuguesa de Enfermeiros Obstetras & Federación de Asociaciones de Matronas de España (APEO & FAME), 2009; Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto (APDMGP), 2015b; Ordem dos Enfermeiros (OE), 2015a), emergiu a reflexão sobre a prática generalizada do parto na posição de litotomia, que direcionou a eleição do foco especial de atenção para a nossa aprendizagem: “A promoção de posições verticais durante o segundo estádio do trabalho de parto”. Neste âmbito, para identificarmos e mobilizarmos a evidência científica sobre o tema, elegemos como ponto de partida uma questão segundo a mnemónica PICo (Joanna Briggs Institute (JBI), 2014): “Quais as experiências das parturientes (P) na utilização de posições verticais (I) no segundo estádio do trabalho de parto, em meio hospitalar (Co)?”. Da análise dos achados, emergiram as seguintes experiências: “alívio da dor e conforto”, “menor duração do segundo estádio do TP”, “autonomia”, bem-estar no pós-parto”, “concretização da informação recebida”, “desconforto em posições específicas” e “sensação de falta de apoio dos profissionais”. Para fundamentarmos o desenvolvimento deste estágio e a reflexão sobre o mesmo, selecionámos o referencial teórico de Betty Neuman. Este sustentou o planeamento e a implementação de estratégias (nomeadamente a verticalidade no parto) para a gestão dos stressores a que a parturiente/famíliaestão expostos durante o TP e para a promoção do equilíbrio no seu processo de homeostase (Alligood &Tomey, 2004). Na consecução do percurso de desenvolvimento das Competências Específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica (CEEEESMOG), evidenciamos a prestação de cuidados especializados à parturiente/família/casal/feto/recém-nascido (RN), bem como a prática reflexiva inerente a todo o processo como estratégias decisivas para no nosso percurso formativo. Está prevista a discussão pública deste relatório para a obtenção do título de Enfermeiro Especialista e grau de Mestre em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia.