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Perceções sobre os fatores de risco do cancro e sobre as recomendações para a sua prevenção

Author(s): Mateus, Gabriel Chaves Freixo Farmhouse

Date: 2016

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/17374

Origin: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL

Subject(s): Cancro; Fatores de risco; Perceções; Prevenção


Description

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

Introdução: O cancro é hoje uma das principais causas de morte em todo o mundo. Por outro lado, grande parte dos fatores de risco relacionados com o cancro estão relacionados com o estilo de vida, nomeadamente o tabaco, a alimentação, a obesidade e o exercício físico. Como tal, uma correta perceção e conhecimento desses fatores de risco é fundamental, de forma a podermos coletivamente tomar medidas que possam agir preventivamente e reduzir o risco de cancro. Vários estudos realizados em diversos países sugerem que ainda existe uma discrepância entre o conhecimento científico sobre os fatores de risco para o cancro e a perceção geral dos mesmos. Objetivos: O presente estudo procurou conhecer as perceções de uma amostra de conveniência sobre os fatores de risco do cancro e sobre as recomendações para a sua prevenção, assim como comparar essas perceções com o conhecimento científico que existe atualmente. Materiais e Métodos: Foi aplicado um questionário online com 42 questões divididas por quatro secções temáticas: demografia, dieta, estilo de vida e exercício físico. Os dados recolhidos através do inquérito foram transferidos para o programa de análise estatística SPSS 23, com o qual se procedeu a uma análise estatística univariada e bivariada. Resultados: A amostra é composta por 1997 participantes, maioritariamente do sexo feminino (79,7%). Grande parte dos fatores de risco mais clássicos foram relativamente bem identificados (tabaco, radiação, alimentação, estilo de vida). A maioria não considera ou desconhece que o sal seja um fator de risco importante (64,2%). Relativamente às bebidas alcoólicas a maioria não concorda ou não sabe que evitar seja a melhor forma de prevenir o cancro (70,6%), não acha que todas as bebidas tenham o mesmo efeito no risco de cancro (72,2%) e acha que o vinho tinto é protetor relativamente ao cancro (47,1%). Os fatores genéticos hereditários são também apontados como um dos principais fatores de risco para o cancro. Conclusão: O presente estudo mostra que nesta amostra constituída por indivíduos bem informados, existem discrepâncias entre as perceções e o conhecimento atual relativamente a alguns fatores de risco do cancro, especialmente em relação ao sal e às bebidas alcoólicas.

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Mesquita, Maria Fernanda de; Lopes, Noémia
Contributor(s) Repositório Comum
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