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Vacinação pneumocócica em idosos

Author(s): Amoêdo, Ana Catarina Tiago

Date: 2017

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/19958

Origin: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL

Subject(s): Vacinação pneumocócica; Idosos; Imunossenescência; Streptococcus pneumoniae


Description

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

Atualmente assiste-se a um aumento significativo da população idosa, tal como da frequência e severidade das doenças infeciosas. A infeção por S. pneumoniae constitui uma das principais causas de infeções invasivas com uma morbilidade e mortalidade consideráveis em todo o mundo. A infeção por esta bactéria pode provocar doenças não invasivas (otite média aguda, sinusite, pneumonia) ou doenças invasivas pneumocócicas (DIP) (pneumonia acompanhada de bacteriémia, meningite, septicémia). Os idosos constituem um grupo de risco, sendo particularmente vulneráveis a complicações. Assim, a vacinação no idoso torna-se particularmente importante, constituindo a melhor estratégia de prevenção. As vacinas antipneumocócicas atualmente disponíveis para adultos são a vacina polissacárida 23 valente (PPSV23) e a vacina conjugada 13 valente (PCV13). A PPSV23 demonstrou, na maioria dos estudos, eficácia na proteção da DIP; contudo, continuam a existir dúvidas acerca da sua eficácia na prevenção da pneumonia pneumocócica (PP). A PCV13 demonstrou eficácia contra DIP e PP; contudo, confere proteção contra menos serotipos. Todas as vacinas pneumocócicas atualmente disponíveis têm limitações; por isso, novas vacinas têm sido desenvolvidas, como é o caso das vacinas pneumocócicas baseadas em proteínas (PbPV). A maioria dos países industrializados recomenda a vacinação pneumocócica para os idosos; porém, há um debate acerca da melhor estratégia de vacinação. Para implementar estratégias eficazes de vacinação nos idosos, é necessária uma compreensão abrangente da imunossenescência. Além disso, pesquisa multidisciplinar centrada em estudos contínuos de epidemiologia e de custo-efetividade é essencial. As taxas de imunização entre os adultos estão consideravelmente abaixo dos níveis ótimos. Assim, é necessária uma melhoria da taxa de vacinação neste grupo. As práticas mais bem-sucedidas para melhorar a cobertura vacinal na população adulta envolvem mudanças organizacionais, como por exemplo, a implementação de protocolos. Além disso, os profissionais de saúde, nomeadamente os farmacêuticos, têm um papel essencial neste contexto.

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Silva, Patrícia Cavaco
Contributor(s) Repositório Comum
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