Author(s): Periquito, Francisco Metelo de Nápoles
Date: 2017
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/20199
Origin: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL
Subject(s): Comportamento agressivo; Farmacogenética; Gene; Polimorfismo
Author(s): Periquito, Francisco Metelo de Nápoles
Date: 2017
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/20199
Origin: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL
Subject(s): Comportamento agressivo; Farmacogenética; Gene; Polimorfismo
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
O comportamento agressivo tem geralmente origem em transtornos psiquiátricos e doenças neurológicas. A farmacogenética permite conhecer as principais alterações genéticas, ao nível de cada polimorfismo envolvido, que desencadeiam estes comportamentos anormais permitindo pesquisar e desenvolver fármacos que os possam contrariar/inibir. Por outro lado, também podem surgir comportamentos agressivos induzidos pela utilização de determinados fármacos, verificando-se, nesses casos, a necessidade de se suspender essa terapêutica, realizando-se a substituição da mesma por outra que não apresente estes efeitos secundários. Os genes humanos mais importantes associados a comportamentos agressivos anormais são os que se relacionam com as hormonas sexuais, as vias dopaminérgicas e as serotoninérgicas. Consequentemente, a farmacogenética permite estudar e conhecer os mecanismos que influenciam o comportamento agressivo e, deste modo, detetar quais os fármacos que podem provocar respostas agressivas, salientando-se os antiepilépticos e as benzodiazepinas como os mais críticos. Contudo, também existem fármacos que se aconselham para o tratamento agressivo e diminuição de tentativas de suicídio, destacando-se o lítio, antidepressivos, anticonvulsionantes, antipsicóticos, betabloqueadores e buspirona. Para a realização desta monografia foi necessário efetuar uma revisão da literatura existente sobre o tema proposto tendo em conta o comportamento agressivo, os genes associados, as possíveis correlações entre os fármacos prescritos e o comportamento agressivo e, por último, a sua terapêutica.