Author(s): Cardoso, Ana
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/5094
Origin: Escola Superior de Artes e Design
Subject(s): Habitação; Espaço público; Espaço privado; Mediação; Fronteira
Author(s): Cardoso, Ana
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/5094
Origin: Escola Superior de Artes e Design
Subject(s): Habitação; Espaço público; Espaço privado; Mediação; Fronteira
Mutações e Permanências é um estudo sobre que elementos de mediação espacial permaneceram e quais foram transformados, a partir do advento da industrialização, no imaginário do projecto habitacional, quanto à relação estabelecida entre os espaços públicos e privados. O objectivo é reflectir sobre a importância do papel destes elementos projectuais para a evolução do habitar, a partir do marco histórico e transformador que foi a industrialização. A partir do início do século XIX, um conjunto de acontecimentos despoletaram uma mutação radical das premissas e valores da sociedade. Em consequência os projectistas começas a pensar o espaço habitável a partir de uma perspectiva diferente. Esta irá contribuir para uma mutação da relação proxémica do Homem com o espaço do habitar, nomeadamente quanto à alteração da transição espacial do público para o privado e do exterior para o interior. A mudança do pensamento construtivo habitacional, que até então edificava do exterior para o interior, assim como a consequente valorização do espaço interior e a diluição e diminuição dos invólucros arquitectónicos, mediadores por excelência, vai constituir uma das mudanças mais radicais do habitar humano. Resumindo, este é um estudo sobre a evolução histórica que nos precede, com o objectivo de consciencializar os projectistas para a importância desta problemática. Enquanto, simultaneamente procuramos melhor clarificar a produção projectual passada, analisamos as possibilidades que nos oferecem para o futuro, demonstrando a nossa responsabilidade que nos oferecem para o futuro, demonstrando a nossa responsabilidade enquanto projectistas actuais, na construção da presciência e da memória do projecto habitacional, assim como a produção cultural que esta proporciona.