Author(s): Ferreira, Jessica
Date: 2014
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/6758
Origin: Escola Superior de Artes e Design
Subject(s): vazios urbanos; reabitar; habitação mínima; flexibilidade/adaptabilidade
Author(s): Ferreira, Jessica
Date: 2014
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/6758
Origin: Escola Superior de Artes e Design
Subject(s): vazios urbanos; reabitar; habitação mínima; flexibilidade/adaptabilidade
O presente estudo incide sobre a problemática do parque edificado deixado ao abandono e/ou em estado de degradação, no contexto urbano. Propondo, como solução à reativação desses espaços, o uso do potencial das micro habitações. Em Portugal, tem-se assistido a um acréscimo acentuado de edifícios em processo de degradação, ou mesmo em estado de ruína, que permanecem nas cidades como cicatrizes. Esta situação tem como motivações incapacidades financeiras, ou a inconsciência desmedida de construir sem quaisquer preocupações culturais e sociais do meio em que se inserem, resultando em construções desadequadas e, portanto, desinteressantes. Além de se verificar uma perda do património histórico, nem todos estes edifícios são necessariamente antigos. A estes, junta-se um grande número de novas construções, que proliferaram numa época que assim o permitiu, mas que nunca até hoje chegaram sequer a ser habitadas, ou até mesmo concluídas. Todos eles são espaços que descaracterizam as cidades, e constituem, por vezes, problemas de saúde pública. Hoje, com o agravamento da situação da conjuntura económica do país, a diminuição de população, e a consequente falta de verbas e compradores para a requalificação e reabilitação das cidades, surge a necessidade de soluções alternativas, económicas e sustentáveis. Características que são o mote na construção contemporânea. Neste sentido, as micro habitações surgem como resposta a todas estas necessidades. Pela sua pequena dimensão, por envolver menos custos construtivos e de manutenção, por ser um exemplo sustentável, e pela sua capacidade de adaptabilidade e flexibilidade, são habitações que se adequam a diferentes contextos sociais, culturais e económicos, bem como, a diferentes territórios. Procurar-se-á, assim, comprovar que a micro habitação tem potencial para requalificar e reabitar os diferentes géneros de vazios urbanos, através de uma proposta projetual baseada num edifício real e que se enquadra na problemática acima identificada.