Author(s): Garcia, António José
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/7384
Origin: Instituto Superior de Gestão
Subject(s): Otimização; Organização; Empregabilidade; Produtividade; Rentabilidade
Author(s): Garcia, António José
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/7384
Origin: Instituto Superior de Gestão
Subject(s): Otimização; Organização; Empregabilidade; Produtividade; Rentabilidade
No decurso das últimas seis décadas a organização do trabalho na empresa de moldes tem experimentado poucas mudanças e as que têm havido devem-se essencialmente ao acompanhamento da evolução da tecnologia aplicada. Nota-se portanto alguma passividade na implementação de métodos estruturantes e mais eficientes de gestão dos recursos humanos, tecnológicos e patrimoniais, capazes de lidar com as atuais pressões competitivas da globalização. Se por um lado a empresa procura concentrar-se na satisfação do cliente, aumento da qualidade, cumprimento de prazos de entrega, por outro não poderá descurar fatores organizativos da produção como o lay-out da força laboral que através do resultado produtivo se repercute por exemplo no custo do produto. Assim, com a perspetiva do aumento da eficiência, a empresa não deve limitar a sua preocupação aos aspetos técnicos relacionais com o cliente mas também aos organizacionais que envolvem a sua força de trabalho. Embora se tenha revelado uma tarefa difícil, este trabalho pretendeu avaliar como é que o conceito round the clock, ou seja o aumento da carga horária para as 24 horas do dia pode influenciar no desempenho da empresa como por exemplo na melhoria da produtividade, da rentabilidade e a nível macro aumentar o emprego. Para o efeito recorreu-se à elaboração de um estudo caso com uma empresa do setor. Com os dados obtidos lançou-se um questionário a uma amostra de empresas portuguesas do setor na tentativa de perceber qual a sensibilidade à implementação do conceito round the clock ou trabalho contínuo. Conforme tratado detalhadamente neste relatório, verificou-se que apesar de estimadas margens de rentabilidade e empregabilidade interessantes, a vontade de adesão dos empresários à iniciativa é algo conservadora ou até mesmo inexistente.