Author(s): Silva, Ana Rita
Date: 2014
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/7868
Origin: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL
Subject(s): Espondilite anquilosante; Amido; Klebsiella; HLA-B27
Author(s): Silva, Ana Rita
Date: 2014
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/7868
Origin: Egas Moniz - Cooperativa de Ensino Superior, CRL
Subject(s): Espondilite anquilosante; Amido; Klebsiella; HLA-B27
Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Nutrição Clínica
Background: Vários estudos puseram em evidência a associação entre a ingestão de amido e a actividade da Espondilite Anquilosante (EA). O objectivo fundamental deste estudo é analisar os efeitos de uma intervenção nutricional através de uma dieta pobre em amido, nos parâmetros de avaliação da actividade da EA.
Método: Este estudo compreende duas partes, a primeira correspondente a um estudo transversal e a segunda a um estudo prospectivo. A amostra é constituída por doentes com EA, seguidos no Serviço de Reumatologia do CHLO, Hospital de Egas Moniz. No estudo transversal foi feita uma averiguação da quantidade de amido ingerida diariamente, mediante o preenchimento de um diário alimentar durante 5 dias consecutivos. No estudo prospectivo, os doentes foram submetidos a uma dieta com redução de ingestão de amido, durante 3 meses. Foram preenchidos os questionários BASDAI, BASFI, BASG e SF-36, tendo-se registado os valores peso, altura, PCR, VS e a terapêutica efectuada. Na análise estatística, recorreu-se ao Coeficiente de Correlação de Spearman para avaliar a existência de associações entre as variáveis em estudo. Realizaram-se Regressões Lineares para identificar o impacto da ingestão de amido nos parâmetros de avaliação da doença, ajustando para os factores de confundimento. Foi realizado o Teste de Wilcoxon, para verificação da existência de diferenças entre as variáveis em estudo.
Resultados: A análise estatística revelou que a ingestão de amido se associa significativamente ao BASDAI, BASFI, BASG e VS (p<0.05), tendo-se verificado que a ingestão média de amido apresenta um poder de explicação da variabilidade de 96,8%, 98,3% e 93,0%, respectivamente para as variáveis BASDAI, BASFI e BASG (p<0.05). Observaram-se diferenças estatisticamente significativas para os parâmetros de avaliação da doença, antes e depois da intervenção, nomeadamente o BASDAI, BASG, PCR e VS (p<0.05).
Conclusão: Observa-se uma relação significativa entre a ingestão de amido e os parâmetros de avaliação da doença, evidenciando o interesse de aprofundar os estudos nesta área.