Author(s):
Barradas, Carlos Manuel Faria
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.13/1673
Origin: DigitUMa - Repositório da Universidade da Madeira
Subject(s): Bestiário; Animais; Alegoria; Símbolo; José Alberto Oliveira Borges; Bestiary; Animals; Allegory; Symbol; Estudos Linguísticos e Culturais; .; Faculdade de Artes e Humanidades; Domínio/Área Científica::Humanidades::Outras Humanidades
Description
Com base na ideia de que nenhum género literário permanece inalterável e pode renascer num determinado espaço e tempo, problematizamos a questão de um género literário medieval, o bestiário, e a sua continuidade na modernidade e pós-modernidade. Parte-se para o estudo do género tendo como principio e ponto de partida a temática animal, que inclui tanto os animais reais como os fantásticos, como parte fundamental e necessária que distingue este género literário. Das primeiras formas de culto e simbolismo animal aos primeiros naturalistas e enciclopedistas traçamos uma rede de ligações que culminará com o nascimento dos bestiários na Idade Média, nos quais os animais são fonte de explicação do Universo, como símbolo e alegoria para instruir os homens nas verdades de Cristo e nas falsidades do Demónio. Por fim, ao chegarmos à modernidade, no séc. XX, propomos a análise da obra O Livro dos Seres Imaginários, de Jorge Luis Borges, e Bestiário, de José Alberto Oliveira um autor português, para nos ajudar a compreender em que moldes os bestiários modernos renascem.
Based on the idea that any literary genre can reborn on na certain space and time, that we problematized the issue of a medieval literary genre the Bestiary, and the continuity in modernity and post-modernity. We start the study of the genre on the animal, bothe real and fantastic, as an element that is the main subject that distinguishes this literary genre. From the earliest forms of worship and animal symbolism, to first naturalists and encyclopedists, we traced na network of connections that will culminate in the birth of the bestiaries in the Middle Ages, in which the animal as source of explanation of the universe as a symbol and allegory ofr instruct men in Christ’s truths and the falsehoods of the devil. Finally, as we reach the modernity, XX century, we propose na analysis of the work, “The Book of Imaginary Beigs” by Jorge Luis Borges, and a portuguese author, José Alberto Oliveira’s Bestiary, to help us understand what forma the modernn bestiaries reborn.