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O papel das pequenas manchas florestais na qualidade ecológica de uma paisagem antropizada da Mata Atlântica

Author(s): Gavioli, Felipe Rosafa ; Molin, Paulo Guilherme ; Valente, Roberta Averna

Date: 2022

Origin: Oasisbr

Subject(s): Geoprocessing; SLOSS; Environmental indicator; Landscape connectivity; Teaching.; Geoprocesamiento; SLOSS; Indicadores ambientales; Conectividad del paisaje; Enseñanza.; Geoprocessamento; SLOSS; Indicador ambiental; Conectividade da paisagem; Ensino.


Description

A Mata Atlântica é um hotspot de biodiversidade, com uma de suas últimas grandes florestas localizada na Serra do Japi, em uma região urbanizada do estado de São Paulo. Para proteger esta floresta, em 1984 foi instituída a Área de Proteção Ambiental de Cajamar, Cabreúva e Jundiaí (APAs CCJ), regulamentada em 1998 e expandida em 2006. O estudo caracterizou a cobertura florestal das APAs CCJ, qualificando as manchas mediante aplicação de um Índice de Qualidade Florestal (IQF), composto pelas métricas de paisagem AREA, IC, ENN e PROXRIO. Utilizou-se de dados secundários processados em um Sistema de Informações Geográficas (SIG). A paisagem apresenta cobertura florestal de 35,25%, predominando manchas de até 10 hectares, que representam 85,46% dos fragmentos. A cobertura florestal está desigualmente distribuída, com as maiores manchas concentradas na região da Serra do Japi, e com cobertura florestal inferior a 30% nas áreas de mananciais. A distância média entre as manchas, e destas com a hidrografia é inferior a 60 metros, condicionando uma boa nota de IQF para 88,64% das florestas. Cenários de supressão dos pequenos fragmentos ampliam mais a distância média entre as manchas do que nos cenários de supressão de grandes fragmentos, indicando que as pequenas manchas são importantes na conectividade da paisagem. Conclui-se que a qualidade ambiental dos fragmentos florestais na paisagem é boa, e que a regulamentação das APAs CCJ deve incrementar a proteção das pequenas manchas florestais, além da restauração ecológica de áreas estratégicas, objetivando a conformação de corredores entre os fragmentos.

The Atlantic Forest is a biodiversity hotspot, with one of its last large forests located in Serra do Japi, in an urbanized region of the state of São Paulo. To protect this forest, in 1984 the Cajamar, Cabreúva and Jundiaí Environmental Protection Area (APAs CCJ) was established, regulated in 1998 and expanded in 2006. The study characterized the forest cover of the APAs CCJ, qualifying the patches by applying a Forest Quality Index (IQF), composed of landscape metrics AREA, IC, ENN and PROXRIO. Secondary data processed in a Geographic Information System (GIS) was used. The landscape has a forest cover of 35.25%, predominating patches of up to 10 hectares, representing 85.46% of the fragments. Forest cover is unevenly distributed, with the largest patches concentrated in the Serra do Japi region, and with forest cover below 30% in watershed areas. The average distance between the patches, and between these and the hydrography, is less than 60 meters, resulting in a good IQF score for 88.64% of the forests. Small patch suppression scenarios increase the mean distance between patches more than in large patch suppression scenarios, indicating that small patches are important in landscape connectivity. It is concluded that the environmental quality of forest fragments in the landscape is good, and that the regulation of APAs CCJ should increase the protection of small forest patches, in addition to the ecological restoration of strategic areas, aiming at the conformation of corridors between the fragments.

El Bosque Atlántico es un hotspot de biodiversidad, con uno de sus últimos grandes bosques ubicado en Serra do Japi, en una región urbanizada del estado de São Paulo. Para proteger este bosque, en 1984 se estableció el Área de Protección Ambiental (APAs CCJ) de Cajamar, Cabreúva y Jundiaí, reglamentada en 1998 y ampliada en 2006. El estudio caracterizó la cobertura forestal de las APAs CCJ, calificando los parches aplicando un Índice de Calidad Forestal (IQF), compuesto por las métricas de paisaje AREA, IC, ENN y PROXRIO. Se utilizaron datos secundarios procesados en un Sistema de Información Geográfica (SIG). El paisaje presenta una cobertura forestal del 35,25%, predominando parches de hasta 10 hectáreas, representando el 85,46% de los fragmentos. La cobertura forestal está distribuida de manera desigual, con los parches más grandes concentrados en la región de Serra do Japi, y con una cobertura forestal inferior al 30% en las áreas de producción de água. La distancia promedio entre los parches, y entre estos y la hidrografía, es menor a 60 metros, resultando en un buen puntaje IQF para el 88.64% de los bosques. Los escenarios de supresión de parches pequeños aumentan la distancia media entre parches más que en los escenarios de supresión de parches grandes, lo que indica que los parches pequeños son importantes en la conectividad del paisaje. Se concluye que la calidad ambiental de los fragmentos forestales en el paisaje es buena, y que la regulación de APAs CCJ debe incrementar la protección de pequeños parches de bosque, además de la restauración ecológica de áreas estratégicas, visando la conformación de corredores entre los fragmentos.

Document Type Journal article
Language Portuguese
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