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Prevention of sexual abuse in preschoolers - teacher’s knowledge and attitudes

Author(s): Cascais, Mafalda ; Passadouro, Rui ; Mendes, Odete ; Zarcos, Maria Manuel

Date: 2020

Origin: NASCER E CRESCER - BIRTH AND GROWTH MEDICAL JOURNAL

Subject(s): Original Articles


Description

Introduction: Child sexual abuse (CSA) is a global public health problem across different culture and socioeconomic strata. Teachers have a privileged role in prevention programs and the approach is feasible and effective in preschoolers. The aim of this study was to characterize preschool teachers’ knowledge, attitudes, and training about CSA prevention. Methods: A non-experimental, exploratory, cross-sectional study was conducted in Leiria, Portugal, comprising 47 preschool teachers. Data was retrieved through a questionnaire developed by study authors. Results: Most preschool teachers had no CSA prevention training. About half of inquired teachers considered their knowledge about CSA prevention as reasonable. However, 12.8% classified it as poor, mainly teachers with less practice years (50% vs 69.6% of teachers with ≥30 practice years who classified their knowledge as reasonable, p=0.03). Most participants agreed that CSA prevention should be part of preschool curriculum, particularly older teachers (92% vs 77%, p=0.03). Most respondents considered adjusting these concepts to preschoolers challenging for implementation of prevention programs, 72.4% considered that some topics were not suitable for discussion with preschool children, and 82.9% considered that their approach was not well accepted by parents or caregivers. Discussion: Study results evidenced several difficulties and limited training of preschool teachers in CSA prevention. Encouragingly, most teachers showed a positive attitude towards participating in CSA training education and including this topic in preschool curriculum. This study emphasizes the importance of teachers’ education in this subject through implementation of training programs.

Introdução: O abuso sexual (AS) tem uma distribuição global e é transversal a todas as culturas e estratos socioeconómicos. Os educadores detêm uma posição privilegiada na sua prevenção e a abordagem em idade pré-escolar é viável e eficaz. O objetivo deste estudo foi caracterizar os conhecimentos, atitudes e formação dos educadores de infância face à prevenção de AS em idade pré-escolar. Métodos: Estudo não experimental, transversal e exploratório, compreendendo 47 educadores de infância do concelho de Leiria, Portugal. Os dados foram recolhidos através da aplicação de um questionário elaborado pelos autores. Resultados: A maioria dos educadores não teve formação sobre prevenção de AS. Cerca de metade considerou o seu grau de conhecimento sobre prevenção de AS razoável, embora 12,8% − maioritariamente educadores com menor tempo de docência − o tenha considerado fraco (50% vs 69.6% com ≥30 anos de docência que o consideraram razoável, p=0.03). A maioria dos participantes, particularmente educadores de infância mais velhos (92% vs 77%, p=0.03), concordou que a prevenção de AS deve integrar o currículo do ensino pré-escolar. A adaptação de conceitos para crianças nesta faixa etária foi um dos fatores apontados pela maioria dos inquiridos como um dos maiores desafios à implementação de programas de prevenção de AS. No entanto, 72,4% dos participantes considerou que alguns tópicos não são adequados para discutir com crianças em idade pré-escolar e 82,9% que a sua abordagem não é bem aceite pelos pais ou cuidadores. Discussão: Estes resultados evidenciam várias dificuldades e formação limitada dos educadores de infância no âmbito da prevenção de AS. No entanto, a maioria revelou uma atitude positiva face à formação sobre prevenção de AS e inclusão deste conteúdo no currículo do ensino pré-escolar. Este estudo enfatiza a importância de investir em programas de formação dos educadores de infância nesta área.

Document Type Journal article
Language English
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