Author(s):
Rodrigues , João Bartolomeu ; Ribeiro, André ; Magalhães, Cristiana ; Rodrigues , Sofia ; Nunes, António
Date: 2022
Origin: Revista Internacional de Educação, Saúde e Ambiente
Subject(s): Álvaro de Campos; modernismo; história do pensamento português; literatura; filosofia; Álvaro de Campos; modernism; history of portuguese thought; literature; philosophy
Description
Álvaro de Campos’s work came to violently shake modernism, either the Portuguese or the European kind; his intellectual and artistic trajectory has influenced countless creators and thinkers, cementing him as wholesomely important to Portuguese Thought, and the Portuguese Soul as a concrete unit. In this work we aim, not just observe Álvaro de Campos in his entirety - whatever such a totality that is -, building ideas and concepts about its three essential phases, but also to seize synoptic vision that the work contains, in the three complete articles, each one on each phase-slice of Alma de Campos: a first of profound decay, centered around the Opiary; a second, grand and ingenious, modernist-futurist, in the Ode Triunfal; and the last one, twilight, of authentic becoming, at the Tobacaria. We pursue a Cosmo vision, a style –a personality similar to itself and dissimilar to Pessoa's. This also means that we refer to Campos himself, inwardly, and not to Campos when ruminated in the idea of Pessoa; We are interested in the Unique-Fields.
A obra de Álvaro de Campos veio violentar o modernismo, tanto português como europeu; o seu trajeto intelectual e artístico influenciou inúmeros criadores e pensadores, tendo-se cimentado como importantíssimo para o Pensamento português, e para a Alma portuguesa como unidade concreta. No presente trabalho almejamos, não apenas, observar Álvaro de Campos na sua totalidade – o que quer que tal totalidade seja –, construindo ideias e conceitos sobre as suas três fases essenciais, mas também apoderarmo-nos de uma visão sinóptica que a obra encerra, nos três artigos completos, cada um sobre cada fase-fatia da Alma de Campos: uma primeira, de profunda decadência, espiralada centralmente no Opiário; uma segunda, grandiosa e genial, modernista-futurista, na Ode Triunfal; e uma última, crepuscular, de óbvio devir intimista, na Tabacaria. Numa palavra: perseguimos uma cosmovisão, um estilo – todo um respirar próprio e dissemelhante do de Pessoa. Isso significa, ainda, que nos referimos a Campos ele-mesmo, interiormente, e não a Campos quando ruminado na ideia de Pessoa; a nós interessa-nos o Campos-único.