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Efeitos da terapia assistida por cavalos nos ajustes posturais do tronco e tibio-társica associados ao gesto de alcance em crianças com alterações do controlo postural

Author(s): Souto, Marta Oliveira

Date: 2018

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.22/11509

Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto

Subject(s): Controlo Postural; Crianças; Terapia assistida; Cavalos; Ciências Médicas; Ciências da Saúde


Description

Introdução: Não obstante a extensa literatura quanto aos efeitos benéficos da terapia assistida por cavalos (TAPC), alguns estudos reportam a não existência de quaisquer efeitos associados à sua prática, pelo que permanece ainda alguma controvérsia na comunidade cientifica, justificando a realização de estudos neste âmbito. Mais ainda, não existem estudos relativos aos efeitos imediatos da sessão nos parâmetros da variação da atividade muscular nos períodos dos early postural adjustments (EPAs) e dos anticipatory postural adjusments (APAs) em populações de crianças/jovens sem alterações neuromotoras, uma vez que, a esmagadora maioria dos estudos com parâmetros similares focam-se no âmbito da paralisia cerebral. Objetivo(s): Analisar os efeitos imediatos de uma sessão de TAPC no comportamento dos ajustes posturais dos músculos eretor da espinha (ES), transverso abdominal (TrA), tibial anterior (TA) e solear (SOL) de crianças/jovens com alterações do CP Métodos: Foram avaliadas 10 crianças/jovens com alterações no CP e sem patologia neuromuscular, num momento inicial (M0) e após uma sessão de TAPC (M1). Foram recolhidos os dados eletromiográficos dos músculos ES, TrA, TA e SOL, no que se refere aos seus timings de variação, associados à realização da tarefa de alcance de uma alvo colocado a 90% e a 120% do comprimento funcional do membro superior. Resultados: Não se verificaram diferenças significativas nos timings de variação dos músculos em estudo entre os momentos de avaliação nos vários músculos ipsilaterais e contralaterais, na condição de 90% ou 120% (p>0,05) quer nos EPAs, quer nos APAs. Também não se observaram diferenças significativas entre as várias distâncias de alcance (90% e 120%) (p>0,05). Relativamente à comparação entre os lados ipsilateral e contralateral não se observaram diferenças significativas com exceção do músculo ES, no M0, no período temporal dos EPAs, e à distância de 120%, onde o lado contralateral apresentou uma variação da atividade significativamente mais cedo do que o lado ipsilateral (p=0,039). Conclusão: Neste estudo, a prática de uma sessão de TAPC não revelou efeitos imediatos no comportamento postural dos músculos ES, TrA, TA e SOL, associado à realização da tarefa de alcance de um objeto colocado a 90% e a 120% de distância do comprimento do MS

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Silva, Cláudia; Santos, Rubim
Contributor(s) Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto
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