Author(s): Pereira, Cheila Alexandra Matias Duarte
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.22/9693
Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto
Subject(s): Criação e encenação colectiva; Processos criativos; Espectador/performer; Comunidades de intervenção; Autoria individual e colectiva; Collective stage direction and creation; Creative process; Public/performer; Intervention communities; Individual and collective authorship
O projecto Russian Roulette foi realizado em residência artística no Centre for Contemporary Art Ujazdowski Castle em Varsóvia, na Polónia (entre Abril e Maio de 2011). Consistiu num projecto de pesquisa de carácter artístico, em que o jogo da roleta russa foi o conceito no qual assentou toda a metodologia de criação, na procura pelo questionar da criação e encenação colectiva. Esse mecanismo teve aplicação social através da relação do performer/indivíduo com as comunidades de intervenção: compreendeu a criação e apresentação de seis performances, um espectáculo e uma instalação. A partir do estudo do projecto desenvolvido, pretendo descrever os métodos de criação colectiva utilizados no Russian Roulette. Apesar do estado do mundo em que vivemos, da sua urgência caótica e de certo modo individualista, acredito que é possível chegar a um tipo de criação e encenação colectiva que combine opostos, que combine uma simbiose entre o indivíduo e o colectivo, a partir da especificidade de cada grupo, de cada projecto e de cada conjuntura criativa. Neste ponto específico surge a relação com um público, culturalmente desconhecido, a participar nos vários dispositivos relacionais que criámos, partilhando assim uma experiência e tornando-se então co - autor do momento - obra.
The Russian Roulette project was done in an artistic residence in the Centre for Contemporary Art Ujazdowski Castle in Warsaw, Poland (April and May 2011). It consisted in an artistic research project in which the russian roulette game was the conceptual basis for the creation methodology, questioning the nature of collective stage direction and creation. This mechanism had also a social application through the relationships established between the performer/individual and the intervention communities. This way it involved the creation and presentation of six performances, a show and an installation. From the development of this project, with this study I intend to reflect on the methods of collective creation in this body of work. Despite the state of the world we’re living in, it’s chaotic urgency and some how individualist, I believe it is possible to reach a kind of collective creation and staging that combines opposites, reaching a symbiosis between the individual and the collective, from the specificity of each group for each project and each creative juncture. In this specific point, emerges the relation with a public culturally unknown also by it’s participation in the various relational devices developed by us, sharing an experience becoming then co-author of the moment – piece.
