Author(s): Neves, Érica Alexandra Santos
Date: 2017
Persistent ID: http://hdl.handle.net/20.500.12207/4691
Origin: Repositório Institucional do IPBeja
Subject(s): Envelhecimento; Envelhecimento ativo; Isolamento; Redes de suporte social
Author(s): Neves, Érica Alexandra Santos
Date: 2017
Persistent ID: http://hdl.handle.net/20.500.12207/4691
Origin: Repositório Institucional do IPBeja
Subject(s): Envelhecimento; Envelhecimento ativo; Isolamento; Redes de suporte social
O Envelhecimento é sem duvida uma conquista da humanidade, mas continua também a ser visto como um problema social, uma vez que as respostas oferecidas aos problemas e/ou necessidades desta faixa etária, em alguns casos são muito reduzidas. Falamos nomeadamente em respostas á questão do isolamento, que se tem verificado como um problema bastante acentuado nesta fase da vida dos indivíduos, pelas mais diversas razões. No entanto, embora o sentimento de isolamento seja vivenciado por muitos idosos, alguns não sabem explicar o motivo de se sentirem desta forma, e é neste sentido que é importante entender o que leva o idoso a sentirse isolado, e articular posteriormente algumas estratégias de modo a que esse problema seja minimizado ou combatido. Desta constatação surgiu a questão ‘”Como combater o sentimento de isolamento nos mais velhos?”. O presente trabalho de investigação tem então, como principal objetivo Analisar formas de combate ao sentimento de isolamento da pessoa idosa. Com o presente estudo pretendeu-se compreender os fatores que provocam este tipo de sentimento assim como perceber de que forma se pode combater, ou minimizar este problema social. Para a realização deste trabalho foi utilizada a metodologia de investigação ação, com a participação de cinco idosas do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 66 e 88 anos de idade, residentes na cidade de Elvas. A análise dos dados permitiu-nos constatar que o bem-estar subjetivo está relacionado com o sentimento de solidão, as que se sentem mais sozinhas e foi possível ainda verificar que nem sempre o viver perto dos familiares contribui para a não solidão. Após o conhecimento da situação real, concluiu-se que a socialização contribuía para o bem-estar subjetivo pelo que se concebeu um plano de ação com o fim de as participantes se conhecerem e estabelecerem atividade em conjunto. A avaliação do projeto comprovou que a rede de afetos próxima pode minimizar o sentimento de isolamento, já que é nestas redes que as idosas vêm o apoio e as respostas às suas necessidades supridas.