Author(s):
Brito, Sandra Campos Nabais
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.11/1374
Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco
Subject(s): Linguagem; Prática educativa; Programa de intervenção; Orientações curriculares
Description
Dissertação apresentada ao Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor.
Dada a importância que se tem vindo a revestir pela comunidade científica sobre a aquisição e desenvolvimento da linguagem pela criança, subentende que os primeiros anos de vida são fulcrais para a formação das competências linguísticas. Inicialmente contata com a sua língua materna através da família posteriormente em contexto escolar. Mas para aprender a falar a comunicar, devemos proporcionar à criança experiências linguísticas que convergem num processo de aprendizagem quer individual e social, que se realiza gradualmente. Ao frequentar a educação pré-escolar a criança, vivência um mundo linguístico diferente daquele que apresenta. Surgem as dificuldades de linguagens que comprometem o desenvolvimento linguístico da criança. É aqui que o papel do educador de infância é importante, na sua intervenção, na tentativa de colmatar os problemas linguísticos através de estratégias diversificadas sustentadas num ambiente propício tendo sempre presente o ritmo de aprendizagem da criança. Desta forma o presente estudo procura analisar a capacidade do educador de infância em identificar, avaliar e intervir em crianças com dificuldades de linguagem. Procedeu-se a uma investigação qualitativa, que procurou avaliar a eficácia de um Plano de Intervenção direcionado para o domínio fonológico-fonémico a três crianças que apresentam dificuldades na articulação de alguns fonemas. Para complemento do trabalho, foi igualmente utilizado como instrumento a técnica da entrevista a quatro educadoras de infância. Os resultados do estudo evidenciam que as educadoras de infância possuem capacidades de identificar, despistar, intervir e programar de forma eficaz. A frequência de um contexto formal tem-se tornado assim indispensável, para proporcionar às crianças experiências cujos resultados remetem posteriormente para a aprendizagem da escrita e da leitura.