Author(s):
Antunes, Elisabete Baptista
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.11/1614
Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco
Subject(s): Necessidades Educativas Especiais; Plano individual de transição; Transição para a vida pós-escolar; Desenvolvimento intelectual e desenvolvimental; Qualidade de vida; Comportamento adaptativo
Description
Trabalho de Mestrado apresentado ao Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor.
Este estudo pretende analisar o processo de transição para a vida pós-escolar de uma jovem com Dificuldades Intelectuais e Desenvolvimentais, procurando-se compreender as estratégias de atuação do sistema educativo português, através das propostas planificadas e desenvolvidas, com base na aplicação das medidas legisladas no âmbito do artigo n.º14 do Decreto-Lei n.º 3/2008. Procura-se identificar as barreiras e os facilitadores da comunidade, bem como os contributos que a participação/envolvimento dos diferentes intervenientes podem promover, a aquisição de competências e a transição para a vida ativa. A Escola tem vindo a adaptar o seu modo de atuar, numa tentativa de dar uma resposta mais adequada aos alunos com necessidades educativas especiais, nomeadamente àqueles com Dificuldades Intelectuais e Desenvolvimentais. De destacar que a solução de uma transição para a vida ativa difere em cada contexto sociocultural. A abordagem desta problemática depende muito da coerência da escola, na sua resposta às necessidades reais destes alunos, promovendo um compromisso no apoio e formação pré e profissional destes jovens e, pelo desenvolvimento de atuações colaborativas, entre todos os intervenientes, no seio da comunidade educativa. Para o efeito, foram elaborados documentos específicos de recolha de informação que, após validação, foram aplicados aos vários intervenientes, no processo de planificação e concretização do plano individual de transição. Posteriormente, e ao analisar e interpretar os resultados, chegou-se à conclusão geral de que o Plano Individual de Transição foi organizado segundo as normas do DL 3/2008. Verifica-se a articulação entre escola, aluno, família e comunidade, na promoção de formação pré-profissional, no respeito pelos interesses da jovem. No entanto o processo não garante um futuro emprego a longo prazo, ficando a procura do mesmo entregue à própria jovem. Relativamente à QV, o estudo revela que a jovem não tem uma correta perceção da sua condição de vida, revelando alguma instabilidade emocional.