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A fileira da cereja da Cova da Beira

Author(s): Dias, Cláudia Sofia Lourenço

Date: 2013

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.11/1897

Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco

Subject(s): Cereja; Cova da Beira; Fileira; Fruticultura; Produção; Distribuição; Comercialização; Marketing; Consumo


Description

Dissertação apresentada à Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Fruticultura Integrada.

A Cova da Beira apresenta excelentes condições edafo-climáticas para a cultura da cerejeira, nomeadamente para a produção precoce de cultivares como a Burlat e para a produção tardia como a Saco Cova da Beira. Assim, é natural que a Cova da Beira seja a NUTS III com níveis mais elevados de produção, superfície e produtividade. Apesar de alguns produtores, sobretudo os de menor dimensão, não se terem conseguido adaptar às novas exigências do consumo e enfrentarem constrangimentos na comercialização, os produtores de média e grande dimensão têm investido na reconversão ou plantação de pomares modernos com porta-enxertos e cultivares de maior rentabilidade económica, não tendo grandes dificuldades no escoamento dum produto de qualidade. O presente estudo procurou delinear o percurso da cereja da Cova da Beira desde a produção até ao consumo. Recorrendo a informação de questionários a produtores, fornecedores, UEC (Unidades de Embalamento e Comercialização), retalho organizado e consumidores, foi possível concluir que a comercialização da cereja da Cova da Beira é constituída por dois grandes fluxos comerciais: o circuito comercial tradicional, composto por micro e pequenos produtores, e o circuito comercial organizado, constituído por médios e grandes produtores, OP (Organizações de Produtores) e UEC privadas. A baixa adesão a OP e UEC privadas promove a concorrência entre estas estruturas e os produtores, impedindo não só a obtenção de preços mais altos, sobretudo nas vendas para o MARL (Mercado Abastecedor da Região de Lisboa) e os hipermercados/supermercados, mas também um maior volume de exportação por não proporcionar quantidades e logística adequadas à procura. Deste modo, a solução para um melhor funcionamento da fileira assenta não só na organização e concentração da produção como também na aposta na certificação dum produto tão valorizado pelo consumidor como é a cereja da Cova da Beira.

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Carvalho, Maria de Lurdes Joanico Santiago Carvalho Martins de; Ramos, António Maria dos Santos; Rodrigues, Ricardo José de Ascensão Gouveia
Contributor(s) Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco
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