Author(s):
Martins, Daniel Raposo
Date: 2005
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.11/657
Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco
Subject(s): Gestão de identidade corporativa; Marca; Imagem corporativa; Identidade corporativa; Signo; Código
Description
Dissertação apresentada à Universidade de Aveiro para obtenção do Grau de Mestre em Design, Materiais e Gestão de Produto.
De acordo com as instruções do autor o documento depositado em livre acesso constitui apenas uma parte da dissertação.
O presente estudo, aborda o conceito de gestão de identidade corporativa, centrado na questão da marca. Encontra-se que será difícil compreender ou gerir a identidade corporativa, sem conhecer a origem de tal fenómeno, justificando um estudo dos diferentes antecedentes ou origens da marca, procurando contextualizar cada um e traçar um percurso que partindo do signo possa chegar à gestão, do que se compreende como um sistema vivo de signos – o código. Propõem-se um percurso baseado nas diferentes alterações funcionais e simbólicas da marca, evidenciando a sua relação com as alterações técnicas, sociais, culturais e económicas que terão provocado a sua transição de signo a código. Os modelos de gestão de identidade corporativa convergem com a ideia chave de olhar a marca como um sistema vivo em de rede de signos, influenciador e dependente da empresa na sua dimensão interna e externa. As alterações culturais, sociais, económicas e tecnológicas, emergentes parecem reforçar a necessidade de uma relação cada vez mais próxima entre empresa e consumidor, a qual pode ser facilitada pela flexibilidade da estrutura organizativa através do serviço, da customização de massas, da personalização e da Internet, tendo a marca como elo de ligação e domínio transversal comum. Para a elaboração deste trabalho, recorreu-se a bibliografia diversa, relacionando e/ou confrontando opiniões sustentadas por diferentes autores, dos quais se destacam pela incidência das suas citações Joan Costa (2004), Per Mollerup (1997) e Norberto Chaves (1988). A marca e a empresa contemporânea são interdependentes e criam um super sistema semiótico, composto por signos e meta-signos relacionados em expressão inter-media, que criam uma experiência multisensorial capaz de influenciar a construção da imagem corporativa. Razão pela qual para gerir a identidade e a imagem corporativa é necessário actuar sobre o sistema semiótico, procurando manter ou criar um discurso multisensorial coerente.