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Os limites da auditoria interna (o perfil do auditor e o whistleblowing)

Author(s): Simões, Patrick de Oliveira Pitta

Date: 2017

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.21/8921

Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa

Subject(s): Auditoria interna; Perfil do auditor; Whistleblowing (linhas de ética); Limites da auditoria interna.; Internal audit; Audit profile; Whistleblowing (ethical lines); Internal audit limits.


Description

Mestrado em Auditoria

A Auditoria nos moldes que a conhecemos hoje, ganhou grande expressão na era da Revolução Industrial, mas foi com a mundialização de grandes empresas, que a mesma se globalizou acentuadamente. Desde cedo se evidenciava, não obstante a simbiose, a diferença entre auditorias internas e externas. O nosso foco foi essencialmente a asserção do espaço da primeira. O Instituto Português de Auditores Internos, apesar de não ser uma ordem profissional como a dos Revisores Oficiais de Contas, é uma referência para os auditores internos. Prepara os membros a certificarem-se no Instituto de Auditores Internos americano, a associação internacionalmente mais reconhecida entre pares. É também nos Estados Unidos da América que, após sucessivos escândalos financeiros, se enfatizou o sistema de denúncias internas, mais conhecido por Whistleblowing. Numa época de mercados financeiros tão competitivos mas interdependentes, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, emitiu recomendações sobre a adoção daquele sistema. Face ao elevado número de notificações de tratamento de comunicações internas, de atos de gestão financeira irregular, a Comissão Nacional de Protecção de Dados deliberou princípios (Linhas de Ética) aplicáveis aos tratamentos de dados pessoais com aquela finalidade, de modo a salvaguardar a privacidade dos intervenientes. A aplicação do novo Regulamento Geral de Proteção de Dados, trará novos desafios, em particular aos auditores internos, que deverão zelar pelo princípio da confidencialidade. Revela-se de crucial pertinência e atualidade conhecer o perfil dos profissionais, as tendências e os limites da Auditoria Interna. Da teoria aos números e vice-versa, dissertamos respostas.

Audit, as we know today, got a great relevance during Industrial Revolution, but it was not until the globalization of big companies, that has reached enormous implementation. It was evident, from an early age, the difference between internal and external audits, despite its symbiosis. Our focus was mainly to provide supporting evidence of internal audit. Although Portuguese Institute of Internal Auditors is not a professional order such as Statutory Auditors, is a reference for internal auditors. It trains its members to become certified at the american Institute of Internal Auditors, the most internationally recognized organization among peers. It was also in the United States of America that, after some financial scandals, the system of internal complaints, better known as Whistleblowing, was settled. In a time of such competitive but interdependent financial markets, the National Securities and Exchange Commission issued some recommendations on the adoption of such a system. Apart from the internal communication of acts of irregular financial management, the National Data Protection Commission implemented principles (Lines of Ethics) towards the processing of private data for that purpose, in order to safeguard the privacy of the stakeholders. The implementation of the new General Regulation on Data Protection will bring new challenges, mainly to internal auditors, who must watch on the principle of confidentiality. It is of crucial and topic relevance to know professional profile, trends and limits of Internal Audit. From theory to numbers, and vice versa, we search for answers.

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Nunes, António da Trindade
Contributor(s) RCIPL
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