Author(s): Cabral, Valeriano Kangundja
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10071/5474
Origin: Repositório ISCTE
Subject(s): Idade subjectiva; Work engagement; Proactividade; Satisfação no trabalho; Subjective age; Work engagement; Proactivity; Work engagement satisfaction
O presente estudo tem por objectivo analisar o papel da Idade no work engagement , na Satisfação no Trabalho e na Proactividade. Partindo do factor Idade, investigámos as suas relações com o trabalho, comparando dois grupos etários (dos mais jovens e dos mais velhos), analisando as vantagens da idade no trabalho para o individuo e para a organização. Participaram neste estudo 212 indivíduos, sendo que 25,5% trabalham em pequenas empresas e 20,3% em empresas com mais de 26 trabalhadores. A maioria é do género masculino (n=144, 67,9%). Os colaboradores desta investigação preencheram um questionário que lhes foi enviado directamente e que media o work engagement , a Proactividade e a Satisfação no Trabalho. Os resultado empíricos evidenciam os colaboradores mais velhos como uma vantagem para as organizações, devido aos níveis altos de proactividade e satisfação no trabalho, comparando com outras faixas etárias. Os resultados revelam ainda que o work engagement é mediador (mediação parcial) da relação entre idade e satisfação no trabalho. O contributo deste estudo consiste no facto de ser uma nova abordagem a considerar sobre a compreensão da idade no contexto de trabalho, com vista a retirar sugestões de intervenção ou recomendações para os gestores das organizações, assentes em bases empíricas e com suporte na literatura, no sentido de promover condições ainda melhores de bem estar individual e organizacional nas relações de trabalho. E desta forma travar a pressão económica dos mercados que potencial a redução de talentos, pressão sobre os indivíduos mais velhos, no que diz respeito a permanência ou saídas das organizações por períodos previstos na lei laboral. Essas questões têm grandes implicações para o estudo do comportamento organizacional.
It is the purpose of the present study to analyse the role of ' age ' in work , labour satisfaction and proactivity. Starting with the ' age factor ', we have examined its relationships with the ' labour' by comparing two age groups ( the younger and older ones), and analysing the advantages of age in labour both for the individual and the organisation. Two hundred and twelve people took part in this study being 25,5% work for small enterprises and 20,3% in enterprise with more than twenty-six workers. The majority of them are males (n=144, 67,9%). The participants in this research have filled in a questionnaire which was sent to them directly and which mediates the work engagement , the proactivity and labour satisfaction. Therefore, the results of this study point to other facets about the work behaviour which should be explored when we evaluate the role of age and its impact in the work relationships. The empirical outcomes are evidence of older collaborators as advantage in the organisations, due to high level of proactivity and labour satisfaction, in comparison with other age bands. The contribution of this study lies in the fact that it is a new approach to be considered in the understanding of age in the work context, in order to draw suggestions of interventions or recommendations for the administrators of the organisations, established on empirical bases and with supportive literature, in the sense of promoting far greater conditions of individual and organisational wellbeing in the work relationships thus impeding the economic pressure of the markets which potentially cause the reduction of talents, pressure on aged individuals to get out or remain in the organisations according to the time stipulated in the work law. These matters have large implications in the study of organisational behaviour.
