Document details

Communal sharing and gratitude: How they interrelate

Author(s): Simão, Cláudia Patrícia Candeias

Date: 2013

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10071/8698

Origin: Repositório ISCTE

Subject(s): Comunhão; Benefícios; Toque; Gratidão; Teoria dos modelos relacionais; Cognição corporalizada; Communal sharing; Benefits; Touch; Gratitude; Relational models theory; Embodiment


Description

Os indivíduos encontram diariamente amigos, vizinhos, colegas, ou superiores. Estas interações sociais exigem a necessidade de pensar, sentir e comportar-se em cada encontro. A Teoria dos Modelos Relacionais (Fiske, 1992) alega que, para estruturar o mundo social, são utilizadas quatro categorias mentais de relações sociais. A comunhão é uma dessas categorias, representando relações de proximidade formadas através de assimilação consubstancial, como partilhar comida, ou o toque para aumentar a proximidade. A comunhão está relacionada com apoio dentro da relação, existindo, muitas situações propícias a gratidão. Assim, a presente investigação foca-se na relação entre pistas de comunhão, perceção de relações sociais e gratidão. Primeiramente testou-se se os benefícios intencionais levam à implementação de um modelo de comunhão e ao aumento da gratidão. Os resultados revelaram que os benefícios aumentam a gratidão à medida que é implementada comunhão e não igualdade ou hierarquia. Os benefícios ativam diretamente relações de comunhão e indiretamente gratidão. Em segundo, testou-se se a gratidão é mentalmente ativada em conjunto com o modelo de comunhão. Com a ajuda de um comparsa, manipulou-se o toque amigável, como uma pista de comunhão. Os resultados mostraram que os participantes recipientes de toque sentiram mais gratidão para com o comparsa do que aqueles que não receberam toque. Para além disso, a perceção da interação como comunhão mediou a relação entre toque e gratidão. Em suma, a investigação descrita apoia a representação mental de comunhão através de pistas de comunhão. Adicionalmente alarga a definição do conceito de gratidão como uma emoção que pode ser ativada através das relações de comunhão.

Individuals meet friends, neighbors, colleagues, or superiors every day. Social interactions demand the understanding of how one should think, feel, and behave in every encounter. The Relational Models Theory (Fiske, 1992) claims that, to structure and organize one’s social world, people have four mental categories of social relationships. Communal sharing is one of the categories representing relationships of closeness, based on consubstantial assimilation. Individuals eat together, share what they have, or use physical touch to feel close. Communal sharing concerns support and being attentive to needs, therefore, many situations are likely to activate gratitude. Thus, the current research focuses on the perceptions of social relationships and their influence on gratitude. First, I tested the prediction whether non-contingent benefits are a cue to communal sharing or to gratitude. Results consistently revealed that benefits increase gratitude to the extent to which one applies a communal sharing model and not equality matching or authority ranking. Therefore, non-contingent benefits directly activate communal sharing and indirectly gratitude. Second, I tested the prediction that communal sharing cues increase gratitude. Thus, a friendly touch, manipulated by a confederate, was used as a cue to induce communal sharing. The results showed that participants who received a friendly touch indicated more gratitude than those who did not. Moreover, perceiving the relationship as communal sharing mediated the link between touch and gratitude. Altogether, this research supports the representation of communal sharing by communal cues. Additionally, it broadens up the definition of gratitude as an emotion activated by communal sharing relationships.

Document Type Doctoral thesis
Language English
facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
mendeley logo

Related documents

No related documents