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Segregação profissional e diferenças salariais em Portugal: empregos femininos, masculinos e mistos

Author(s): Alves, António José Brigas

Date: 2014

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10071/8852

Origin: Repositório ISCTE

Subject(s): Diferenças salariais; Segregação profissional; Género; Wage gaps; Occupational segregation; Gender wage gap


Description

Esta dissertação analisa a segregação profissional e as diferenças salariais entre homens e mulheres a partir dos Quadros de Pessoal de 2009. A pesquisa distingue três tipos de profissões com base na proporção de trabalhadores por género. Assim, a análise de natureza descritiva incidiu sobre profissões femininas, masculinas e mistas. Os resultados empíricos mostram que existe segregação profissional, em que os homens estão mais representados em profissões que exigem força física, enquanto as mulheres em trabalhos de cuidados e limpeza. Estão ainda fracamente presentes em profissões de chefia. Relativamente às diferenças salariais, os dados indicam que os salários das mulheres representam cerca de 76.5% dos salários dos homens, sendo essa disparidade maior nas profissões femininas. As profissões masculinas são as que têm salários médios mais baixos. Os resultados apontam para uma interação entre segregação profissional e diferenças salariais. Esta evidência deve ser considerada no desenho de políticas que visam o combate à discriminação no mercado de trabalho.

Using “Quadros de Pessoal”, from 2009, this study explores occupational segregation and wage gap between men and women. The research discriminates three kinds of occupations according to the gender composition of the occupational structure. Therefore, the descriptive analysis focuses on male, female and mixed occupations. Empirical results corroborates the existence of occupational segregation, and suggest that men are overrepresented in jobs demanding physical attributes, while women prevail in caring and cleaning jobs. Women are also poorly represented in managerial occupations. Regarding wage differences, the data show that female workers’ wages represent about 76.5% males’ wages; the larger wage differentials occur in traditional female occupations; and male occupations have the lowest average wage. The results achieved point to an interaction between occupational segregation and gender wage gaps. Policy makers should be aware of such evidence when designing policies to dealing with labour market discrimination.

Document Type Master thesis
Language Portuguese
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