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A doença mental nas pessoas portadoras do VIH / SIDA

Author(s): Dias, Carla Alexandra da Conceição

Date: 2008

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.12/483

Origin: Repositório do ISPA - Instituto Universitário

Subject(s): Psicologia da saúde; SIDA; Doença mental; Instrumentos; Psicopatologia; Suporte social; Stress; Health psychology; AIDS; Mental health; Instruments; Psychopathology; Social support; Stress


Description

Dissertação de mestrado em Psicologia da Saúde

O VIH/SIDA tem múltiplas implicações e consequências, de ordem psicológica, social e familiar, que vão desde o isolamento, abandono e rejeição social, à doença e à morte, passando pelo medo e pela ansiedade, bem como pela diminuição da auto-estima, pelo sentimento de perda de controlo, pelos disfuncionamentos sexuais, pelas perturbações familiares, profissionais e sócio-económicas (Ramos, 2004). O presente estudo pretendeu caracterizar os Traços Psicopatológicos, Suporte Social e Estratégias de Coping, avaliar a prevalência de psicopatologia e potenciais associações entre Suporte Social, Estratégias de Coping e Doença Mental, numa amostra da população portadora do VIH/SIDA da Grande Lisboa e Distrito de Setúbal, sendo que esta se subdivide em três sub-amostras: Tratamento Ambulatório, Comunidade Terapêutica e Lar Residencial. Para tal foram utilizados quatro questionários, Sócio-Demográfico, BSI, MOS e Brief COPE. A amostra por conveniência deste estudo foi composta por 77 participantes de ambos os sexos, 60 em Tratamento Ambulatório, 10 em Comunidade Terapêutica e 7 em Lar Residencial, com idades compreendidas entre os 24 e 61 anos, variando o seu nível de escolaridade entre 0 e 13 anos. Para dar corpo a este trabalho foram colocadas 18 Questões de Investigação, onde se constatou que a perturbação de maior incidência foi o Psicoticismo, bem como o Suporte Tangível e a Aceitação como estratégia para lidar com o stress. Foi o sexo ferninino que mais referiu Nunca evitar o Consumo de Álcool e o Consumo de Drogas, bem como a Religião/Espiritualidade surge com um peso significativo como estratégia para lidar com a doença. Constatou-se que foi ao nível da Auto-Culpabilização e Uso de Substâncias onde se observaram mais diferenças estatisticamente significativas, sendo que foi a amostra em Comunidade Terapêutica que mais se evidenciou. Palavras: VIH/SIDA, Traços Psicopatológicos, Suporte Social, Estratégias de Coping

Document Type Master thesis
Language English
Contributor(s) Repositório do ISPA
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