Author(s):
Machado, Sónia V.
Date: 2003
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.12/622
Origin: Repositório do ISPA - Instituto Universitário
Subject(s): Etologia; Comportamento agressivo; Instrumentos; Emoções; Agressividade; Raiva; Ethology; Aggressive behaviour; Emotion; Agressiveness; Anger
Description
Dissertação de Mestrado em Etologia
O tema abordado ao longo deste trabalho é a agressividade em seres humanos. Este foi escolhido entre tantos outros possíveis devido à necessidade de dispor de medidas válidas para estudar adequadamente este tipo de comportamento. Espera-se que, em complementaridade com outras técnicas, os instrumentos utilizados nesta dissertação possam contribuir de algum modo para a resolução das necessidades sentidas neste âmbito. Começa-se com uma introdução baseada na literatura acerca do Homo sapiens, pelas dificuldades conceptuais existentes associadas à agressividade, como se manifesta esta e quais são os elementos que a constituem, nomeadamente as suas componentes comportamental, cognitiva, e emocional. Os objectivos do estudo são apresentados no final desta introdução e são eles: - Validar duas escalas de medida do comportamento agressivo para a população portuguesa. - Investigar diferenças entre os sexos na agressividade, e o efeito da idade neste tipo de comportamento. Para isso este trabalho encontra-se dividido em dois estudos. No estudo 1 é tratado o primeiro objectivo, e no estudo 2 investiga-se a existência das diferenças sexuais. Na secção seguinte são expostos os métodos utilizados para operacionalizar estes objectivos, a caracterização das amostras, as variáveis, a recolha dos dados e o procedimento seguido. Na parte III e IV apresenta-se os resultados, a respectiva discussão dos mesmos e algumas conclusões possíveis tentando comparar aqueles com o conhecimento referido na literatura a este respeito. Nesta última secção ficam ainda algumas sugestões consideradas com interesse para a investigação no futuro, e para a reflexão acerca deste ser humano que "estando condenado a ser livre, carrega aos ombros o peso do mundo inteiro: é responsável pelo mundo e por si mesmo enquanto maneira se ser" (Sartre, O ser e o nada, p.678, 1998). Sem mais alongar este pretenso resumo avança-se para o corpo do trabalho propriamente dito.