Document details

A Dúvida de Cézanne como propedêutica da arte no séc. XXI

Author(s): Castro, Maria Gabriela

Date: 2009

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.3/2768

Origin: Repositório da Universidade dos Açores

Subject(s): Arte; Merleau-Ponty; Cézanne; Fenomenologia; Estética; Hermenêutica


Description

Desde a Antiguidade Clássica que a noção de arte se prende com a capacidade que o ser humano tem para produzir, criar ou fazer aparecer algo: uma escultura, uma pintura, uma poesia ou uma música. Se procurarmos a origem desta capacidade criativa existente no ser humano, encontrá-la-emos quer na razão, quer na imaginação, consoante o universo ontológico em que nos coloquemos: o da objectividade de herança aristotélico-tomista ou o da subjectividade de herança kantiana. Com o avanço científico-tecnológico conhecido no séc. XX, o objecto científico deixou de ser "dado" e passou a ser "construído", isto é, produzido ou criado pela inter-relação existente entre o cientista e a sua investigação. Esta posição, que Bachelard assume na sua perspectiva científica abre, no domínio especulativo, um enorme campo justificativo do "Poema" em Heidegger, ou da afirmação orteguiana de que "a física é poesia".

ABSTRACT: Starting from the question of Émile Bernard to Cézanne: "nature and art are not different?", and the painter's answer: "I would like to join them", we thought that it would be possible to link the spirit of this sentence with the advances of the art in the 21st century. Cézanne's attitude designs the union between the two realities: art and nature. This union, in the 21st century, has a new artistic representation called bio-art. With bio-art the dichotomy between art and nature disappears and the artistic-scientific product, as a phenomenological object, is a new substance and opens a new ontology.

Document Type Journal article
Language Portuguese
Contributor(s) Repositório da Universidade dos Açores
facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
mendeley logo

Related documents