Author(s): Krieg, Richard
Date: 2018
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.14/25469
Origin: Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa
Subject(s): Mergers; Acquisitions; CAR-T; Cancer; USA; Biopharmaceuticals; Pharmaceuticals; Biotechnology; Research; Development; Fusões; Aquisições; Estados Unidos; Câncer; Biofarmacêuticos; Farmacêuticos; Biotecnologia; Pesquisa; Desenvolvimento; Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Economia e Gestão
On the 22nd January 2018, the US American biopharmaceutical company Celgene Corporation announced the signing of a definitive merger agreement with their research partner Juno Therapeutics. Both companies have already spent three years working on the development of CAR-T cancer therapies which hold the potential to treat life threatening diseases that cannot be fully cured, yet. The industry both companies operate in is shaped by intensive regulation, cut throat competition but also immense pricing power for suppliers. Various competitors have already engaged in CAR-T research, fuelling a race for the best-in-class drug. Celgene has shown industry superior growth in the last years at a high dependency on their blockbuster drug REVLIMID®. They have intensified R&D spending to build a highly specialized knowledge base for future product development. Juno is a young, research driven biotechnology company that has been working on specialized CAR-T research with Celgene. However, most of their drug candidates are in early development stages, resulting in massive losses and cash burns. Prior to the acquisition, Celgene has been priced almost fairly with a slight upside potential. Their stand-alone valuation arrives at a top-range share price of $106.60 whilst they traded at $102.65 as of 19th January 2018. Juno, on the other hand, traded at a value of $56.50 at the same day, whilst their valuation yielded a share price of $48.02 Synergies of up to $10bn have been identified, justifying the 29% premium with the promise to bring additional strategic value to Celgene’s extensive research network.
No passado dia 22 de Janeiro de 2018, a biofarmacêutica norte-americana Celgene Corporation anunciou uma decisão de fusão com a sua parceira de pesquisa, a Juno Therapeutics. A parceria começou em 2015, no desenvolvimento de terapias CAR-T para tratamento de cancros, que têm o potencial para curar doenças fatais ainda não-tratáveis. A indústria de ambas é caracterizada por forte regulação e competição intensa, mas também um elevado poder negocial para as fornecedoras. Vários competidores já iniciaram pesquisas de terapias CAR-T, promovendo uma autêntica batalha para obter o melhor produto no mercado. A Celgene demonstrou um crescimento superior à média no passado recente, maioritariamente devido ao seu "medicamento estrela" REVLIMID®. A empresa tem intensificado o investimento em I&D para criar uma base de conhecimentos para desenvolvimento de produtos, altamente especializada. A Juno é uma jovem biotecnológica especializada em pesquisa, que tem vindo desenvolver pesquisas em terapias CAR-T especializadas com a Celgene. Muitos dos produtos candidatos estão ainda numa fase inicial, o que se traduz em perdas significativas. Antes da aquisição, a Celgene estava avaliada quase a preço justo, com potencial positivo. Estava avaliada em $106.60 por acção, no segmento mais elevado, estando a ser negociada a $102.65 no dia 19 de Janeiro de 2018. Por outro lado, a Juno estava a ser negociada a $56.50, enquanto que a sua avaliação era de $48.02 por acção. Foram identificadas sinergias até $10 biliões, justificando o prémio de 29% e a promessa de trazer valor estratégico adicional para a rede de pesquisa da Celgene.
