Author(s): Águas, Ana Bela Valentim Pereira
Date: 2016
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10451/24609
Origin: Repositório da Universidade de Lisboa
Subject(s): Bem-estar subjectivo; Religiosidade; Objectivos de vida; Católicos; Teses de mestrado - 2016
Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde, Núcleo de Psicologia Clínica Dinâmica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2016
Objectivos: A finalidade do presente estudo é analisar a relação entre o Bem-estar subjectivo, a religiosidade e os objectivos de vida. Amostra: A amostra é constituída por 38 participantes de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 35 e os 65 anos. Instrumentos: Foram aplicados de forma individual os seguintes questionários: Escala de bem-estar Psicológico (versão reduzida da Scale of Psychological Well-being de Riff & Keys, 1995), a Escala de Orientação Religiosa I/E–R (Linares, 2009; versão portuguesa); o Questionário de Prática Religiosa, (Gonçalves & Fagulha - versão experimental disponibilizada pelos autores); o Teste dos Objectivos de Vida (PIL-R) (Peralta & Duarte Silva, 2003); Questionário socio-demográfico elaborado para este estudo. Resultados: Encontrou-se uma relação positiva forte entre os objetivos de vida e o bem-estar. Mais especificamente, a correlação entre a dimensão existencial e a dimensão aceitação de si foi positiva moderada. A relação entre a dimensão vivencial e todas as dimensões do bem-estar foram positivas e desde moderadas a fortes. Encontrou-se uma relação inversa e moderada entre a orientação religiosa extrínseca social e a dimensão de autonomia do bem-estar. Não se encontrou qualquer relação entre a prática religiosa, a orientação religiosa intrínseca e o bem-estar. Conclusões: Conclui-se que o modo como se avaliam as experiências de vida e o tipo de relação que se estabelece com esta, tal como é vivida, se assume como um dos mais significativos contributos para o bem-estar.
Aim: The purpose of the present study is to analyze the relationship between subjective well-being, religiousness and purpose in life. Sample: The sample consisted of 38 individuals, of both genders, with ages from 35 to 65 years old. Instruments: The following questionnaires were individually applied: Ryff scale of psychological well-being (reduced version by Riff & Keys, 1995), Religious Orientation Scale – R (Linares, 2009, portuguese version; The questionnaire of Religious Practice (Gonçalves & Fagulha – experimental version made available by the authors); and the Purpose in Life Test (PIL-R) (Peralta & Duarte Silva, 2003) and a Sociodemographic Questionnaire created for the study in case. Results: We found a strong positive relationship between life goals and well-being. More specifically, the correlation between the existential dimension and the dimension acceptance itself was moderately positive. The relationship between the experiential dimension and all dimensions of well-being were positive and from moderate to strong. We found an inverse and moderate relationship between social extrinsic religious orientation and dimension autonomy of wellbeing. Not found any relationship between religious practice, the intrinsic religious orientation and well-being. Conclusions: The conclusion of the presente study is that the way that life experiences are evaluated, the kind of relation you create with life and like it’s lived, is established as one of the most important contributes to well-being.
