Author(s): Dias, Paula Cristina Carvalho Sanches, 1968-
Date: 2007
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10451/250
Origin: Repositório da Universidade de Lisboa
Subject(s): Biofarmácia; Farmacocinética; Transplante hepático; Teses de mestrado
Author(s): Dias, Paula Cristina Carvalho Sanches, 1968-
Date: 2007
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10451/250
Origin: Repositório da Universidade de Lisboa
Subject(s): Biofarmácia; Farmacocinética; Transplante hepático; Teses de mestrado
Tese de mestrado em Biofarmácia e Farmacocinética Avançada, apresentada à Universidade de Lisboa através da Faculdade de Farmácia, 2007
O fígado é o maior orgão e a maior glândula do corpo humano pesando cerca de 1500g num adulto saudável. Realiza inúmeras funções indispensáveis à vida, desempenhando um papel importante no metabolismo energético e interconversão de substratos. Participa também na solubilização, transporte, armazenamento e eliminação de algumas substâncias e, ainda, na síntese de inúmeras proteínas, nomeadamente os factores de coagulação. O papel vital do fígado na hemostase implica a produção dos factores da coagulação, das proteínas fibrinolíticas e respectivos inibidores e, também, a eliminação de todos os elementos intervenientes no fenómeno.As doenças que afectam o fígado são várias e de diferentes tipos tendo muitas vezes um prognóstico reservado. Os vários graus de falência hepática condicionam a intervenção terapêutica e, em alguns casos, o único tratamento possível é o transplante hepático. Graças aos avanços da medicina, o transplante de fígado tem atingido níveis de sucesso animadores e o seu rápido crescimento tem sido limitado pela escassez de orgãos disponíveis e compatíveis. No entanto, existem situações em que o orgão transplantado não consegue cumprir o seu papel, sendo por vezes necessário recorrer a novo transplante. Esta situação é normalmente grave e exige uma intervenção rápida.Nos doentes hepáticos, o estudo do funcionamento do fígado é feito utilizando indicadores tais como os parâmetros de avaliação da coagulação. Sabe-se que os testes de coagulação são de extrema importância no estudo da patologia do fígado e que o factor V desempenha um papel importante na avaliação da função hepática, pela sua sensibilidade às capacidades funcionais do fígado. Este factor é considerado, por alguns Autores, como sendo o detector mais sensível da disfunção do fígado.No decorrer do transplante hepático é feita uma monitorização cuidada dos níveis plasmáticos dos factores da c