Author(s):
Castro, Rúben de
Date: 2017
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10451/29696
Origin: Repositório da Universidade de Lisboa
Subject(s): Morte - Aspectos simbólicos - Roma; Presságios - Roma; Signos e símbolos - Aspectos sociais - Roma; Religião romana; Memória colectiva - Roma; Teses de mestrado - 2017; Domínio/Área Científica::Humanidades::História e Arqueologia
Description
Vários autores antigos incluíram nas suas obras uma série de ocorrências tidas enquanto omina mortis, presságios de morte. A primeira dinastia imperial romana não foi excepção, autores como Suetónio, Díon Cássio, Apiano, Plutarco ou Flávio Josefo fizeram com que a dinastia Júlio-Cláudia chegasse aos nossos dias como um dos períodos mais ricos em omina mortis na história do Império Romano. A presente Dissertação tem por objectivo o estudo dos elementos simbólicos e dos constructos imagéticos que dão sentido aos presságios da morte de Júlio César, Augusto, Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. Trata-se assim de compreender o sentido dos portentos e o simbolismo dos elementos internos que constituem esses presságios, procurando-se, no processo, demonstrar que os omina mortis em estudo são uma clara expressão da mentalidade religioso-cultural romana da época e, outrossim, da memória colectiva desenvolvida para cada uma das figuras em estudo.
Several ancient authors included in their works a series of occurrences interpreted as omina mortis, death omens. The first Roman imperial dynasty wasn’t an exception. Authors as Suetonius, Cassius Dio, Appian, Ovid, Plutarch or Flavius Josephus were essential in making that the Julio-Claudian dynasty could reach our days as one of the richest periods of the history of the Roman Empire in omina mortis. The present Dissertation aims to study the symbolic elements and the imagetic constructs that give meaning to the death omens of Julius Caesar, Augustus, Tiberius, Gaius Caligula, Claudius and Nero. Hence, it’s about understanding the meaning of the portents and the symbolism of the internal elements that constitute those omens, trying, in the process, to demonstrate that the omina mortis in study are an obvious expression of the Roman religious and cultural mentality at the time and, also, of the Collective memory developed around each of the characters in study.