Author(s): Valadas, Neuza Isabel da Silva, 1987-
Date: 2014
Persistent ID: http://hdl.handle.net/11067/1071
Origin: Lusíada - Repositório das Universidades Lusíada
Subject(s): Arquitectura - Factores humanos; Dança; Corpo humano
Author(s): Valadas, Neuza Isabel da Silva, 1987-
Date: 2014
Persistent ID: http://hdl.handle.net/11067/1071
Origin: Lusíada - Repositório das Universidades Lusíada
Subject(s): Arquitectura - Factores humanos; Dança; Corpo humano
Dissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2014
Exame público realizado em 30 de Julho de 2014
Dança e Arquitectura... arquitectura e dança. Até que ponto estas duas artes se intersectam? Serão assim formas de expressão tão díspares e distintas quanto aparentam ser? Qual a sua génese – estruturalmente falando. Esta é uma inter-relação que se pretende desenvolver nesta dissertação. Averiguar os limites estruturais entre as duas artes do corpo. “Artes do corpo” assim lhes chamamos, porque as duas são construções, nesse sentido “corporal”, da experimentação e do habitar do espaço. As duas são plenamente concretizadas pelo corpo ou/e para o corpo. O corpo como elemento concretizador, que abstractamente confere função ao espaço antes sequer dele existir. Espaço imaginário, espaço concreto. Estudando o “modus operandi” de cada uma destas artes, pretendemos averiguar os dois modos de fazer. Utilizando o trabalho de alguns coreógrafos contemporâneos, atendendo ao especial desenrolar da dança na história, bem como ao da arquitetura – desde os tempos primórdios até a atualidade, onde estão expressas necessidades que ultrapassam largamente a simples procura de proteção e sobrevivência humana. Pretendemos contrapor deste modo, o processo de trabalho, o modo e os meios para chegar a um produto final, dando claramente maior atenção ao caminho que ao destino. Atendendo mais ao modo de fazer do que ao resultado final onde, de forma quase tautológica, poderemos ressalvar que arquitectura pode resultar em arquitectura e dança pode resultar em arquitectura. Neste sentido, pretendemos estabelecer uma metáfora de “semelhanças” entre Dança e Arquitectura. Para além dos três elementos estanques com os quais ambas têm que lidar e "vencer” – a gravidade, o tempo e o próprio espaço – haverá mais coincidências? Depois de analisar o processo, tentaremos perceber até que ponto as duas formas de expressão se cruzam e contaminam.