Arquitectura e os aglomerados populacionais

• Author(s): Paula, Antonio Pedro Melo
• Date: 2015
• Persistent ID: http://hdl.handle.net/11067/1624
• Origin: Lusíada - Repositório das Universidades Lusíada
• Subject(s): Arquitectura e urbanismo; Planeamento urbano; Planeamento urbano
• Document Type: Master thesis
• Language: Portuguese

Description

Exame público realizado em 12 de Julho de 2010.

Dissertação de mestrado realizada no âmbito do Mestrado em Arquitectura.

Os aglomerados populacionais surgem na sua génese, a partir de uma base de fixação, independentemente das suas características espaciais. Esta base de aglutinação populacional é em geral única e as suas particularidades específicas influenciam o desenvolvimento do assentamento de forma irreversível. Com o objectivo de potenciar, desenvolver e estruturar aglomerados populacionais de diversas características e escalas; a Arquitetura, o Urbanismo e as ciências ligadas ao Planeamento, desenvolvem constantemente projectos que nem sempre são bem sucedidos. No sentido de aferir e aprimorar conclusões acerca da importância e vitalidade destes projectos, no momento inicial de fixação dos aglomerados, desenvolveu-se uma análise comparativa de diferentes aglomerados populacionais e dos seus processos de formação. Deste modo, com o intuito de atingir conclusões globais, fazendo um paralelismo internacional/nacional, realizaram-se estudos em três casos internacionais e outros três nacionais. Em ambas as abordagens, foram analisadas situações generalistas, enunciadas em seguida: Primeiro caso, o assentamento surge a partir da natureza e das suas condicionantes geográficas e climatéricas; Segundo caso, o aglomerado parte de edifício de arquitectura civil que potencia o desenvolvimento; Terceiro caso, é edifício de arquitectura religiosa que desenvolve características atractivas para a população e fixa a malha edificada em seu redor. Conclui-se que os projectos de planeamento das diversas disciplinas, são indispensáveis para a optimização de qualquer aglomerado, contudo, as características espaciais, sociais, económicas e políticas, são as que, na globalidade, mais modelam os assentamentos populacionais.