Author(s): Saraiva, Luís Eduardo Marquês, 1956-
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/11067/212
Origin: Lusíada - Repositório das Universidades Lusíada
Author(s): Saraiva, Luís Eduardo Marquês, 1956-
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/11067/212
Origin: Lusíada - Repositório das Universidades Lusíada
Lusíada. Política internacional e segurança. - ISSN 1647-1342. - S. 1, n.1 (2008). - p. 105-128.
Como concretizar as expectativas da segunda cimeira entre a União Europeia (UE) e África, realizada em Lisboa nos finais de 2007? Aqui terão sido traçados novos rumos para a relação da UE com os seus parceiros a Sul. Desde a primeira cimeira, no Cairo, em 2000, o mundo mudou muito, com a globalização a acelerar e a interdependência entre todos os actores da cena internacional a tornar-se cada vez mais complexa. Nesse período a Política Europeia de Segurança e Defesa (PESD) passou por várias fases evolutivas. Nessa reunião, o resultado mais concreto foi a aprovação da Estratégia Conjunta UE-África, incluindo um plano de acção para 2008-2010. O objectivo deste compromisso é levar a relação entre África e a UE a um novo patamar estratégico, através do reforço da parceria política e da intensificação da cooperação. Aparentemente a Europa irá agora comprometer-se mais com a sua segurança a Sul através de medidas que reforçarão as capacidades militares africanas. Neste texto propõe-se verificar se o papel da UE como actor internacional sairá reforçado pela concretização de projectos da Cimeira, tais como o levantamento da arquitectura africana de paz e segurança (APSA) e se a PESD terá de ser reconfigurada para responder a tal desafio.