Author(s): Yamba, Sandro Eloi Yamba, 1982-
Date: 2017
Persistent ID: http://hdl.handle.net/11067/3080
Origin: Lusíada - Repositório das Universidades Lusíada
Subject(s): Transportes urbanos - Portugal - Lisboa; Trânsito urbano - Portugal - Lisboa; Planeamento urbano - Portugal - Lisboa
Dissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2016
Exame público realizado em 17 de Março de 2017
A presente dissertação aborda fundamentalmente questões inerentes à acessibilidade e à mobilidade, no âmbito da reabilitação urbana. Trata-se de um estudo que procura contribuir para a reflexão sobre as transformações qualitativas que se impõem às cidades de modo a assegurar um desenvolvimento sustentável. A humanidade tem vindo a ganhar cada vez mais consciência dos problemas resultantes da expansão das cidades. Este crescimento não sustentável a longo prazo, muitas vezes redunda em dispersão urbana e acaba por gerar sérios entraves à acessibilidade e à mobilidade das pessoas. Para além da questão da dispersão urbana, os princípios subjacentes ao urbanismo expansivo promovem o consumo de recursos naturais finitos e a poluição ambiental. O urbanismo expansivo contribuiu significativamente para a modernização das cidades, mas compromete o futuro das próximas gerações. Este trabalho centra-se na reabilitação urbana, como fator de inversão deste quadro, decisivo para tornar as cidades mais eficientes social e economicamente. Nestas circunstâncias, o desenvolvimento socioeconómico pressupõe como prioridade cidades inclusivas e sustentáveis. A inclusão social e a sustentabilidade socioeconómica tornam as cidades mais competitivas, atraindo mais habitantes e investimentos. Neste contexto, a consequente necessidade de valorizar as condições de acessibilidade e mobilidade na reabilitação urbana poderá contribuir para valorizar futuras intervenções, promovendo objetivos mais qualificados e sustentáveis. Lisboa é um excelente caso de estudo, por ser o principal ponto de convergência da sua área metropolitana. Entretanto, tornar as condições de acessibilidade e mobilidade em Lisboa mais sustentáveis, não depende como é natural, da sua expansão urbana, mas sim da sua reabilitação.
