Author(s):
Guedes, Fábio Alexandre Botelho, 1993-
Date: 2017
Persistent ID: http://hdl.handle.net/11067/3605
Origin: Lusíada - Repositório das Universidades Lusíada
Subject(s): Pais e filhos; Parentalidade; Responsabilidade dos pais; Qualidade de vida
Description
Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica, Universidade Lusíada de Lisboa, 2017.
Exame público realizado em 16 de Novembro de 2017.
A parentalidade deve ser exercida de forma positiva, e para isso é necessário que exista um relacionamento bom e seguro com a criança, o que vai possibilitar um crescimento saudável, uma educação adequada e capacitação, através do afeto e com estabelecimento de limites. A família é vista como um grupo primário de socialização, tendo um papel importante no desenvolvimento e ajustamento psicossocial das crianças e jovens. O presente estudo tem como principal objetivo perceber qual o impacto dos estilos parentais na qualidade de vida dos filhos, segundo a perceção dos pais. Desta forma, foram inquiridos pais com filhos entre os 6 e os 16 anos de idade, recorrendo-se a dois instrumentos de medida, a EMBU-P (Castro, Pablo, Gómez, Arrindell & Toro, 1997; adaptado por Canavarro & Pereira, 2007a), para os estilos parentais e o KIDSCREEN-10 (Kids-10) (Gaspar, Matos, Pais-Ribeiro & Leal, 2009a), para a qualidade de vida, com um n=1096, com idades compreendidas entre os 20 e os 80 anos (M=41,65), sendo 78% do género feminino. Os resultados obtidos apresentam uma diferença entre os estilos parentais e a perceção que os pais têm relativamente à qualidade de vida dos seus filhos, quanto ao género e o estatuto socioeconómico dos pais/família. Por outro lado, foi também encontrada uma relação entre a qualidade de vida dos filhos (percecionada pelos pais) e o estilo permissivo.