Author(s): Serra, Raul Manuel Valente, 1989-
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/11067/570
Origin: Lusíada - Repositório das Universidades Lusíada
Subject(s): Bases (Arquitectura); Arquitectura moderna - Século 20; Campo Baeza, Alberto, 1946- - Crítica e interpretação
Dissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2012
Exame público realizado em 24 de Janeiro de 2013
A presente dissertação é o resultado de dois caminhos que foram traçados em momentos distintos e que agora se encontram: a evolução projectual de um estudante de arquitectura e o reconhecimento de uma estratégia transversal de um arquitecto. O processo de aprendizagem leva a que se procurem referências, e nomeadamente em Alberto Campo Baeza, na sua estratégia de projectar e de viver a arquitectura. Uma arquitectura essencial, espelho de uma ideia construída. É certo que cada desafio arquitectónico corresponde a uma resposta única, mas tornam-se evidentes certos caminhos assumidos pelo arquitecto, e neste caso particular, a definição do estereotómico e tectónico. Segundo Semper, Frampton e Baeza, o escavar da caverna, o "podium", e a construção da cabana, o plano horizontal. O "podium" invoca o peso da matéria, cravada na terra, passível de ser manipulado pela força bruta, dando lugar a rasgos de luz espessa e solida. Já o plano horizontal, invoca o mundo do divino, leve e subtil. Uma fina lamina que assume posição altaneira em relação a uma determinada realidade. Interessa particularmente entender esta estratégia em toda a sua extensão. Aglutinar o gravítico com o flutuante, "podium" de pedra e "podium" de ar através de três obras distintas, particular, institucional e publica/urbana, comparando com os dois projectos desenvolvidos na fase final de estudos.
