Author(s):
Anaia, Andreia Isabel dos Santos, 1989-
Date: 2014
Persistent ID: http://hdl.handle.net/11067/867
Origin: Lusíada - Repositório das Universidades Lusíada
Subject(s): Cidades e vilas; Cidades e vilas - História; Planeamento urbano; Espaços públicos
Description
Dissertação de mestrado integrado em Arquitectura, Universidade Lusíada de Lisboa, 2014
Exame público realizado em 2 de Abril de 2014
Será que o espaço público da cidade continua ligado ao conceito de singularidade, permanência e autonomia formal no tecido urbano, reforçando a sua caracterização de lugar com um desempenho colectivo e uma condição pública, que lhe foi atribuído tradicionalmente? Será que o cheio em detrimento do vazio, contribui para um novo desempenho do espaço público urbano na forma da cidade contemporânea? Existirá alguma ordem por detrás da desordem aparente da cidade de hoje, ou melhor, poder-se-á estabelecer novos princípios urbanos que permitam uma ordem na forma da cidade contemporânea? Esta, à medida que vai crescendo, dentro dos seus limites, ou alargando-os de forma desordenada, vai criando cada vez mais uma maior ruptura entre dois elementos, que outrora sempre estiveram em constante diálogo: a arquitectura – edificado – cheio, contra o ponto de encontro – espaço público – vazio. Segundo Bernardo Secchi, a imagem da cidade contemporânea já existe mas está à espera de um projecto, que urgentemente, responda às novas realidades complexas da sociedade contemporânea, através de novas formas projectadas que configurem a cidade como um organismo. A presença de lugares públicos é uma das particularidades que caracterizam a cidade, agora e sempre.