Author(s): Abreu, Mariana da Corte
Date: 2014
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/13103
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Biomassa; Florestal; Combustíveis sólidos; Processo; Pellets; Briquetes
Author(s): Abreu, Mariana da Corte
Date: 2014
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/13103
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Biomassa; Florestal; Combustíveis sólidos; Processo; Pellets; Briquetes
Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Energia e Bioenergia
Este documento apresenta o desenvolvimento de um projeto para a produção de combustíveis sólidos (pellets e briquetes), para promover a valorização energética da biomassa florestal, reduzindo os riscos de incêndios e incentivando a economia local e o emprego. Para estudo da matéria-prima, foram escolhidas as 10 espécies de maior crescimento ou que mais podem contribuir para a propagação de incêndios na Ilha da Madeira: Criptoméria, Choupo, Giesta, Canavieira, Eucalipto, Pinheiro bravo, Carqueja, Silvado, Feiteira e Acácia. Para garantir uma elevada qualidade dos produtos resultantes, realizou-se uma caraterização física (massa volúmica) e química (teor de humidade, teor de cinzas e poder calorífico) destas espécies, tendo-se selecionado a Criptoméria, Pinheiro bravo, Choupo, Acácia e Eucalipto. Foram estudados três fluxos de produção 625 kg/h, 1.250 kg/h e 2.500 kg/h. O projeto foi concebido para ser instalado no Parque Empresarial da Ribeira Brava, operando com um turno laboral de 8 horas, 5 dias por semana e 264 dias anuais. A Feiteira, Giesta e Carqueja serão utilizadas como combustível no secador. As etapas do processo de produção são a pré-trituração, a secagem forçada, a moagem, a compactação (peletização e briquetagem), o arrefecimento e embalamento dos produtos. Os pellets apresentar-se-ão em sacos de 15 kg, de 1.000 kg (big-bag) e para distribuição a granel. Os briquetes estarão disponíveis em caixas de 20 kg. A normativa de qualidade a considerar é a do Comité Europeu de Normalização (CEN/TC 335), especificamente a EN 14961-1:2010. O custo total de investimento para o fluxo de 625 kg/h é de 1.754.056 €; para o fluxo de 1.250 kg/h é de 2.326.649 € e para o fluxo de 2.500 kg/h é de 3.521.896 €. Contudo, só são economicamente viáveis os fluxos de produção de 1.250 kg/h (TIR de 8%) e de 2.500 kg/h (TIR de 18,2%).