Author(s): Parreira, Francisco Luís de Oliveira
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/8088
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Heidegger; Platão; Aristóteles; Maquiavel; Hobbes; Shakespeare; Hegel
Author(s): Parreira, Francisco Luís de Oliveira
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10362/8088
Origin: Repositório Institucional da UNL
Subject(s): Heidegger; Platão; Aristóteles; Maquiavel; Hobbes; Shakespeare; Hegel
Tese de Doutoramento em Ciências da Comunicação
um legado clássico, reiterado e ampliado na época moderna, que o "político" não se confunda com o espaço da política e do Estado, do qual foi separado e isolado, e de que ambos se instituem numa reciprocidade de negação. É no quadro desta restrição negativa que tem lugar a questão do acesso adequado ao espaço da política. Neste contexto, a superação desta cisão e a restauração de um sentido do "político" pressupôs, pelo menos naqueles pensadores que não a negaram, a recuperação de uma relação fundacional do político. A presente dissertação pretende avaliar de que modo e em que termos essa recuperação se mostrou intimamente envolvida com uma teoria do trágico e da tragédia e de que modo, nesse contexto, a conceptologia trágica impregnou espontaneamente o pensamento e, por intermédio dele, a prática política. Analisando conceitos de domínio trágico, como os de destino e reconhecimento, à luz da sua abertura política, a presente dissertação argumenta, no seu todo, em favor de uma relação persistente entre formas históricas de crise de representação do político e reemergências históricas de pensamento trágico.