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Sintomatologia depressiva na velhice e género: estudo com utentes dos Centros de Saúde da Covilhã e do Fundão

Author(s): Canha, Andreia Filipa Sebastião

Date: 2010

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.6/2586

Origin: uBibliorum

Subject(s): Sintomatologia depressiva; Depressão geriátrica


Description

A depressão, na velhice, é um fenómeno que acontece mais, nas mulheres, e, uma vez que não tem sido muito abordado, em Portugal, é importante reflectir sobre este tema. O objectivo deste estudo descritivo transversal consiste em avaliar de que forma a intensidade da sintomatologia depressiva difere nos idosos e nas idosas, segundo algumas variáveis sócio-demográficas. Participaram neste estudo 50 homens e 50 mulheres, com idades iguais ou superiores a 65 anos, com ausência de défice cognitivo e com sintomatologia depressiva. Utilizaram-se três questionários: (1) questionário sócio-demográfico, (2) Escala de Avaliação Breve do Estado Mental (Folstein, Folstein & McHugh, 1975, traduzida e adaptada por Guerreiro, Silva, Botelho, Leitão, Caldas e Garcia, 2003), para a avaliação do funcionamento cognitivo, e (3) Escala de Depressão Geriátrica de 30 Itens – EDG (Yesavage, Brink, Rose et al., 1983, traduzida para a população portuguesa por Barreto, 2003), que permite avaliar os sintomas de depressão. Os resultados obtidos indicam que não existem diferenças estatisticamente significativas de sintomatologia depressiva, entre idosas e idosos, e entre, exclusivamente, idosas. No entanto, nos homens, foi possível observar que, quanto maior o seu grau de instrução, menor a sua sintomatologia depressiva, e que, quanto melhor a sua percepção da saúde, menor a sintomatologia depressiva manifestada. Por fim, conclui-se, com a realização deste estudo, que só a concretização de várias investigações subordinadas ao tema, com diferentes tipos de amostra, permitirá, a longo prazo, preparar os profissionais, no sentido de evitar que a população idosa manifeste o tipo de sintomatologia em causa.

Depression in old age is a phenomenon that happens more between women, and since this issue has not been much discussed, in Portugal, it’s important to reflect on this theme. The aim of this cross-sectional study is to assess how the intensity of depressive symptoms differs in elderly men and elderly women, according to some socio-demographic variables. The sample was consisted by 50 men and 50 women, aged greater than or equal to 65 years, with no cognitive impairment and depressive symptoms. It was used three questionnaires: (1) socio-demographic questionnaire, (2) Brief Assessment Scale-Mental State (Folstein, Folstein & McHugh, 1975, translated and adapted by Guerreiro Silva Botelho, Piglet, Caldas and Garcia, 2003 ) for the assessment of cognitive functioning, and (3) Geriatric Depression Scale 30 items - GDS (Yesavage, Brink, Rose et al., 1983, translated to Portuguese by Barreto, 2003), designed to measure symptoms’ depression. The results indicate that there are no statistically significant differences in depressive symptoms among elderly women and elderly men, and just among old women. However, in men, it was observed that a higher level of education, suggest a lower depressive symptoms, and that a better perception of their health, is associated with less depressive symptoms. Finally, it’s possible to conclude, with this study, that only the concretion of several investigations on the theme, with different sample types, in the long term, will prepare professionals in order to prevent depressive symptoms, in the elderly population.

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Afonso, Rosa Marina Lopes Brás Martins
Contributor(s) uBibliorum
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