Document details

Awareness, perception and usage of mobile applications for health and wellness

Author(s): Calçada, Diogo Jose de Azevedo

Date: 2015

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.6/5184

Origin: uBibliorum

Subject(s): App; Cidadão; Estudante de Medicina; Mhealth; Smartphones; Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::Medicina


Description

Introduction: Nowadays, health services face great challenge due to lack of staff and difficult accessibility. To fill this gap is necessary the patient involvement through the managing of his disease to not need more expensive treatments. With the development of smartphones and availability of wireless network, there is a possibility of mobile platforms to become a health care delivery vehicle. mHealth or mobile health was defined by Global Observatory for eHealth as a medical practice supported by mobile devices. These applications are seen as very useful tools in the prevention and management of the main mortality causes. As the empowerment of patients is a key element so that health services reach the majority of the population, mHealth applications (mHealth apps) should be positioned as one of the main health care delivery platforms. The purpose of this study is evaluate the awareness, perception and reported use of mHealth apps in the medical students in Portugal and in a convenience sample of portuguese citizens. Methodology: This study is a quantitative methodology. The focus of study was the population of medical students of portuguese medical schools and the portuguese population. Data collection was done through a questionnaire. Results: It was obtain 528 valid responses from medical students and 301 of the Portuguese citizens. In the sample of medical students, 65,6% (n=258) claimed that knew what was a mHealth app and 88,4% said they knew at least one mHealth app. In the sample of the portuguese population 62,9% (n=159) claimed that knew what was a mHealth app and 74,2% said they knew at least one mHealth app. The best known mHealth apps were about physical exercise – 86,0% in the medical students and 87,1% in the portuguese population. 79,4% (n=181) of the sample of medical students and 78,8% (n=93) of the sample of the portuguese population has used some mHealth app. The frequency of use of mHealth apps was high in both sample, with 64,9% of high frequent users (using at least three times per week) in the sample of medical students and 69,9% in the sample of the portuguese population. Dividing the mHealth apps on leading causes of death, it is found that, 39,2% (n=71) of the sample of medical students and 24,4% (n=20) of the sample of the portuguese population were using this subset of mHealth apps. Statistical significance was found between "being a medical student" and perception of mHealth apps (p=0,001) and the use of mHealth apps on the main causes of death (p=0,019). The association between age and mHealth apps perception was also statistically significant (p=0,030). A trend toward statistical significance between the level of education and the perception of mHealth apps (p=0.065) and between the age group and the use of mHealth apps (p=0.053) was also found. Discussion: The apps are a tool with great potential, little need for monetary investment or to teach how to use and the most important factor for its use is the mobile device. For now, the main engines of development of mHealth apps are private companies which may have led to the apps on exercise being the most popular mHealth apps (known and used). One can not exclude the possibility of using these apps in medical schools. As most of the work is done in the commercial field, the developers have focused on diseases typical of developed countries. Thus, the heart disease is one of the most studied and with more applications with HIV/AIDS. The perception may be influenced by other factors such as interaction with the environment, peers, purchasing power and predisposition for this type of technology. Almost all of those who know and have some perception of mHealth apps use them. Despite the high acceptance of new technologies among younger age groups, the monetary factor is only surpassed in age group [23; 28[. From the point that smartphone is acquired people tend to keep it all the time with them leading to a large number of high frequent users. Very few people use mHealth apps of the main causes of death. The large discrepancy between the use of mHealth apps and the use of this subset of mHealth apps raises the possibility that the questionnaire was not clear and/or the respondent was not familiar with the term. This possibility is also supported by the literature as there is a high acceptance and dissemination of health programs based on mHealth apps. Conclusion: There is a high level of awareness, perception, use and frequency of use of mHealth apps being the smartphone the key to use these tools. The mHealth apps seem to have applicability in the National Health System, but further studies are needed to assess if this option is cost-effective. Moreover, this technology can be a potential teaching platform in medical schools. It seems that the older age groups have some reluctance to use apps. Possibly the adaptation of existing apps to age group or use with support can dissolve this reluctance. A break between the use of mHealth apps and mHealth apps of the main causes of death was found. This information opens a window of intervention to the national health system in order to increase the use of this subset of mHealth apps. More studies are needed to uncover the true nature of this variable.

Introdução: Hoje em dia os serviços de saúde enfrentam um grande desafio devido à falta de pessoal e a difícil acessibilidade. Para preencher essa lacuna é necessário o envolvimento do paciente de forma a gerir a sua doença para que tratamentos mais dispendiosos não sejam necessários. Com o desenvolvimento dos smartphones e disponibilidade de rede sem fios, existe a possibilidade de as plataformas móveis se tornarem um veículo de prestação de cuidados de saúde. mHealth ou saúde móvel foi definida pelo Global Observatory for eHealth como a prática médica com o auxilio de dispositivos móveis. Estes aplicativos são vistos como ferramentas muito úteis na prevenção e gestão das principais causas de mortalidade. Como o empowerment dos pacientes é fulcral para que os serviços de saúde cheguem à maioria da população, as aplicções mHealth (mHealth apps) devem ser posicionadas como uma das principais plataformas de prestação de cuidados de saúde. O objetivo deste estudo é avaliar o conhecimento, perceção e uso relatado de mHealth apps nos estudantes de medicina em Portugal e numa amostra de conveniência de cidadãos portugueses. Metodologia: Este estudo tem uma metodologia quantitativa. O seu foco de estudo foi a população de estudantes de medicina de cada escola médica portuguesa e os habitantes portugueses. A colheita de dados foi feita através de um questionário. Resultados: Foram obtidas 528 respostas válidas a partir de estudantes de medicina e 301 de habitantes portugueses. Na amostra de estudantes de medicina, 65,6% (n = 258) alegou que sabia o que era uma mHealth app e 88,4% afirmaram que conheciam pelo menos uma mHealth app. Na amostra da população portuguesa, 62,9% (n = 159) alegou que sabia o que era uma mHealth app e 74,2% afirmaram que conheciam pelo menos uma mHealth app. As mHealth apps mais conhecidas foram sobre o exercício físico - 86,0% em estudantes de medicina e 87,1% na população portuguesa. 79,4% (n = 181) da amostra de estudantes de medicina e 78,8% (n = 93) da amostra da população portuguesa já utilizou alguma mHealth app. A frequência de utilização das mHealth apps foi elevada em ambas as amostra, com 64,9% de utilizadores frequentes (usando pelo menos 3 vezes por semana) na amostra de estudantes de medicina e 69,9% na amostra da população portuguesa. Dividindo as mHealth apps nas principais causas de morte, é verificado que 39,2% (n = 71) da amostra dos estudantes de medicina e 24,4% (n = 20) da amostra da população portuguesa utilizavam este subgrupo de mHealth apps. Foi encontrada significância estatística entre "ser estudante de medicina" e a perceção de mHealth apps (p = 0,001) e entre o primeiro e a utilização de mHealth apps sobre as principais causas de morte (p = 0,019). A associação entre faixa etária e perceção de mHealth apps também foi estatisticamente significativa (p = 0,030). Também foi encontrada uma tendência para a significância estatística entre o nível de educação e a perceção de mHealth apps (p = 0,065) e entre a faixa etária e o uso de mHealth apps (p = 0,053). Discussão: As apps são uma ferramenta com muitas potencialidades, pouca necessidade de investimento monetário ou de ensinar como utilizar. O fator mais importante para a sua utilização é o dispositivo móvel. Por agora, o principal motor do desenvolvimento das mHealth apps são empresas privadas o que pode ter levado a que as apps sobre exercício físico fossem as mHealth apps mais populares (conhecidas e utilizadas). Não se pode excluir a possibilidade da utilização das mHealth apps nas escolas médicas. Como a maioria do trabalho feito está no campo comercial, os criadores concentraram-se em doenças típicas dos países desenvolvidos. Assim, as doenças cardíacas são das mais estudadas e com mais aplicativos juntamente com VIH/SIDA. A perceção pode ser influenciada por outros fatores como interação com o meio, colegas, poder de compra e predisposição para este tipo de tecnologia. Quase todos os que conhecem e têm alguma perceção das mHealth apps acabam por usa-las. Apesar da elevada aceitação das novas tecnologias entre os grupos etários mais jovens, o fator monetário apenas é superado no grupo etário [23; 28[. A partir do ponto que adquirem o smartphone as pessoas tendem a mantê-lo o tempo todo com elas levando a um grande numero de utilizadores frequentes. Muito poucas pessoas usam mHealth apps sobre as principais causas de morte. A grande discrepância entre o uso de mHealth apps e o uso deste subconjunto de mHealth apps levanta a possibilidade de o questionário não ter sido claro e/ou o inquirido não estar familiarizado com a expressão. Esta possibilidade também é suportada pela literatura pois existe uma elevada aceitação e difusão de programas de saúde baseados em mHealth apps. Conclusão: Há um alto nível de conhecimento, perceção, utilização e frequência de utilização das mHealth apps sendo o smartphone o elemento chave para a utilização destas ferramentas. As mHealth apps parecem ter uma aplicabilidade no Sistema Nacional de Saúde, contudo novos estudos são necessários para aferir se essa possibilidade é custo-efectiva. Por outro lado, esta tecnologia pode ser uma potencial plataforma de ensino nas escolas de médicas. Parece que os grupos etários mais velhos têm alguma relutância em usar apps. Possivelmente a adaptação das apps existentes à faixa etária ou a utilização com apoio pode dissolver essa relutância. Foi encontrada uma queda entre o uso de mHealth apps e mHealth apps sobre as principais causas de morte. Esta informação abre uma janela de intervenção para o sistema nacional de saúde de forma a aumentar a utilização deste subconjunto de mHealth apps. Mais estudos são necessários para desvendar a verdadeira natureza desta variável.

Document Type Master thesis
Language English
Advisor(s) Martins, Henrique Manuel Gil
Contributor(s) uBibliorum
facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
mendeley logo

Related documents

No related documents